The issue of the arrangement of new environments for science education through collaborative actions between schools, museums and science centres in the Brazilian context of teacher training

Abstract

We present, in this article, an investigation about the potential of the relationship between formal and non-formal educational environments. Therefore it is not an empirical research, but an essay on the topic. This paper demonstrates the concept that science education and science outreach can be privileged by actions that are developed by closer relations between formal and non-formal places. Currently, non-formal environments such as museums and science and technology centres are considered potential educational resources within the reach of schools. Educators from museums have conducted studies which demonstrate a predominant model of the utilization of these institutions by teachers, which consists of illustrative visits during the exhibitions, but does not feature a collaborative relationship or partnership between schools and these institutions. In Brazil, the main examples of approaches to collaboration between these places and schools have been taking place through the initiatives of teachers or through projects developed by the educational sector, aiming to broaden the dialogue between their institutions and the school community. Another approach mechanism relates to research and extension projects developed by university researchers, sponsored by state and federal funding agencies. In this case, the universities and university museums appear as new social actors that stand in the way of the schools and the cultural environments, complicating the relationship and, at the same time, bringing new questions to the field of educational research. We believe that the discourse in this paper should bring about further discussions in the initial teacher training courses to contribute to the understanding of practices related to the extension of the field of activity of the school.

Resumo

Apresentamos, neste artigo, uma investigação sobre o potencial das relações entre espaços não formais e formais. Desta forma, não se trata de uma pesquisa empírica, mas sim de um ensaio sobre este tema. O conceito de que a educação em ciências pode ser favorecida por meio de ações que sejam desenvolvidas pelo estreitamento de relações entre os espaços formais e não formais, tem sido defendido de forma incisiva no contexto da pesquisa e nos debates sobre letramento, educação e divulgação em ciências. Espaços não formais como os Museus, Centros de Ciências e Tecnologia, atualmente, são considerados potenciais recursos educativos ao alcance das escolas. Estudos produzidos por pesquisadores e educadores de museus, demonstraram um modelo predominante de utilização dessas instituições, por parte dos professores, que consiste na visitação ilustrativa das exposições, e que por sua vez, não configura uma relação de colaboração ou parceria entre as escolas e estas instituições. No Brasil, os principais exemplos de aproximação entre estes espaços e as escolas vêm ocorrendo por meio das iniciativas particulares dos professores ou através de projetos desenvolvidos pelos setores educativos, que buscam ampliar o diálogo entre suas instituições e a comunidade escolar. Outro mecanismo de aproximação refere-se aos projetos de pesquisa e extensão, desenvolvidos por pesquisadores universitários, financiados por agências de fomento estaduais e federais. A universidade e os museus universitários, nesse caso, surgem como novos agentes sociais que se colocam em meio às escolas e os espaços culturais, complexificando e ao mesmo tempo, trazendo novas indagações para o campo da pesquisa educacional. Acreditamos que as discussões travadas neste trabalho devem se traduzir em outras discussões a serem promovidas nos cursos de formação inicial de professores, de forma a contribuir na compreensão das práticas relacionadas à ampliação da esfera de atuação da escola.