Abstract
This study focuses on the experience of young adults employed in the tertiary sector in Brasília. The results show that young people are prepared for work by on-the-job training and nonformal education; schooling is mainly an indicator of trainability. Entry into the labour force reinforces social differences in family background and schooling. The results tend to support the moderate version of classical theory with regard to the nature of school/work relationships. In the context of the conflict paradigm, the data run contrary to both reproductionism and the radical critique of this view. From the comparative standpoint youth is an underprivileged group in the labour market, regardless of sex, socioeconomic status and country of residence. Despite these variations, societies are stratified by age groups.
Zusammenfassung
Diese Studie konzentriert sich auf die Erfahrungen junger, im Dienstleistungsbereich beschäftigter Erwachsener in Brasilia. Die Ergebnisse zeigen, daß junge Leute durch praktische Ausbildung im Betrieb und nichtformelle Erziehung auf ihre Arbeit vorbereitet werden; der Schulunterricht gibt hauptsächlich Hinweise auf die Lernfähigkeit. Der Eintritt in die Arbeitswelt verstärkt die im familiären Bereich und hinsichtlich der Schulbildung bestehenden sozialen Unterschiede. Die Ergebnisse tendieren dazu, die gemäßigte Version der klassischen Theorie im Hinblick auf die Art der Beziehungen zwischen Schule und Arbeit zu unterstützen. Im Zusammenhang mit dem Konfliktparadigma, stehen die Daten sowohl einer Spiegelung als auch einer radikalen Kritik an dieser Auffassung entgegen. Vom vergleichenden Standpunkt aus ist die Jugend eine unterpriviligierte Gruppe auf dem Arbeitsmarkt ungeachtet des Geschlechts, des sozialökonomischen Status' und Aufenthaltslandes. Abgesehen von diesen Variationen sind die Gesellschaften nach Altersgruppen geschichtet.
Résumé
Cette étude se focalise sur les expériences faites par de jeunes adultes à Brasília dans le secteur tertiaire. Les résultats obtenus montrent que la formation en cours d'emploi et l'éducation non formelle préparent les jeunes au travail, que la scolarité est essentiellement un indicateur d'éducabilité. L'entrée dans la vie active renforce les différences sociales basées sur le milieu familial et la scolarité. Les résultats tendent à appuyer la version modérée de la théorie classique concernant la nature du rapport école/travail. Dans le contexte du paradigme conflictuel, les données vont à l'encontre du reproductionnisme et de la critique radicale de cette vue. Du point de vue comparatif, les jeunes forment un groupe défavorisé sur le marché de l'emploi, indifféremment de leur sexe, de leur statut socio-économique et de leur leiu de résidence. Malgré ces variations, les sociétés sont divisées en groupes d'âge.
Similar content being viewed by others
References
Antuniassi, Maria Helena R. 1983.Trabalhador infantil e escolarizaçõ no meio rural. Rio: Zahar.
Araújo, Dalton M., ed. 1968.Destino profissional de ex-alunos do SENAC. Rio: SENAC.
Arroyo, Miguel. 1986. O direito do trabalhador à educação. Conferência Brasileira de Educação.Anais. Goiânia.
Atangana-Mebara, J.-M., J.-Y. Martin, and Ta Ngoc C. 1984.Éducation, emploi et salaire au Cameroun. Paris: Unesco-IIPE.
Barbosa, Milton. 1975. Influência da idade no mercado de trabalho.Boletim Econômico do IPEA (4/5), Jul./Oct.: 15–17.
Berg, Ivar. 1970.Education and Jobs: The Great Training Robbery. New York: Praeger.
Bessa, Nícia M., ed. 1971.Alunos do curso colegial: planos e características sócio-econômicas. Rio: Fundação Getúlio Vargas.
Bilac, Elisabete D. 1978.Famílias de trabalhadores: estratégias de sobrevivência; a organização da vida familiar em uma cidade paulista. São Paulo: Símbolo.
Bowles, Samuel and Herbert Gintis. 1976.Schooling in Capitalist America: Educational Reform and the Contradictions of Economic Life. New York: Basic Books.
Brasil. 1981. Secretaria de Planejamento da Presidência da República. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.Força de trabalho no Brasil: uma análise de mobilidade ocupacional. Rio: IBGE.
—. 1982. Secretaria de Planejamento da Presidência da República. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.Perfil estatístico de crianças e mães no Brasil: características sócio-demográficas: 1970–1977. Rio: IBGE/UNICEF.
—. 1983. Distrito Federal. Secretaria de Serviços Sociais. Fundação de Serviço Social.Sobrevivência: aspectos das condições de vida de menores trabalhadores de rua do Distrito Federal. Brasília: Governo do Distrito Federal.
Caldeira, Clóvis. 1960.Menores no meio rural: trabalho e escolarização. Rio: Ministério da Educação e Cultura.
Carter, Michael. 1966.Into Work Harmondsworth: Penguin.
Castro, Cláudio de Moura and Philip R. Fletcher. 1985.Ensino, treinamento profissional e mercado de trabalho: a situação do jovem no Brasil. Brasília: Instituto de Planejamento Econômico e Social/Instituto de Planejamento/Centro Nacional de Recursos Humanos.
Clark, Burton R. 1962.Educating the Expert Society. San Francisco: Chandler.
Collins, Randall. 1979.The Credential Society: an Historical Sociology of Education and Stratification. New York: Academic.
Demartini, Zeila B. F. 1983. Educando para o trabalho. In: Brasil, Ministério da Educação e CulturaAnais do Seminário Educação no Meio Rural. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (196–209).
Dias, José A. et al. 1967.Ensino médio e estrutura sócio-econômica. N.p.: Ministério da Educação e cultura.
Doeringer, Peter B. and Michael J. Piore, 1971.Internal Labor Markets and Manpower Analysis. Lexington, Massachusetts: Heath.
Fukui, Lia, Efigênia Sampaio, and Lucila Brioshi. 1983. Escolarização e sociedade: um estudo dos excluídos da escola. In: Brasil, Ministério da Educação e Cultura.Anais do Seminário Educação no Meio Rural. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (210–23).
— 1985. A questão do trabalho infantil na grande imprensa paulista na década de 70.Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 66 (152) Jan./Apr.: 28–46.
Franco, Maria Laura P. B. 1987. Educação técnica face à dinâmica de transformação da sociedade brasileira.Seminário Latino-Americano: Em busca de uma nova estrutura educativa. Salvador: Universidade Federal da Bahia.
Frigotto, Gaudêncio. 1984.A produtividade da escola improdutiva: um (re)exame das relações entre educação e estrutura econômico-social capitalista. São Paulo: Cortez.
Gallart, Maria Antonia. The Secondarization of Technical Education in Argentina and the Vocationalization of Secondary Education in Brazil. In: Lauglo, Jon and Kevin Lillis, eds. 1988.Vocationalizing Education: an International Perspective (203–18). Oxford: Pergamon.
Gomes, Candido A. C. 1982. O ingresso da população brasileira na força de trabalho: estudo preliminar da PNAD 1976.Ciência e Cultura 34(1) Jan.: 74–76.
—. 1983. O ingresso da população na força de trabalho do Brasil.Boletim Técnico do SENAC 9(3) Sep./Dec.: 149–65.
—. 1986a. Escolaridade e treinamento do operário industrial no Brasil.Ciência e Cultura 38(9) Sep.: 1496–1505.
—. 1986b. Trabalho do menor: realidade e ordem legal.Revista de Informação Legislativa 23(92) Oct./Dec.: 349–72.
Gouveia, Aparecida J. 1983. O trabalho do menor: necessidade transfigurada em virtude.Cadernos de Pesquisa (44) Feb.: 55–62.
Gouveia, Aparecida J. and Robert J. Havighurst. 1969.Ensino médio e desenvolvimento. São Paulo: Melhoramentos/USP.
Gradvohl, Marta M. B. 1980.O trabalho do menor no setor informal. Fortaleza: Governo do Estado do Ceará, Instituto de Planejamento.
Guidi, Maria Lais M. and Sérgio G. Duarte. 1976.Escolaridade e mão-de-obra industrial e comercial no Rio de Janeiro. Rio: Ministério da Educação e Cultura.
Hallak, Jacques and Françoise Caillods. 1981.Éducation, formation et secteur traditionnel. Paris: Unesco.
Hallak, Jacques et al. 1981.Éducation, travail et emploi, Vol. 1. Paris: Unesco.
Iutaka, Sugiyama and E. Wilbur Bock. Determinants of occupational status in Brazil. In: Müller, Walter and Karl M. Ulrich. 1973.Social Stratification and Career Mobility (213–22). Paris: Mouton.
Kalleberg, Arne L., Michael Wallace and Robert P. Althauser. 1981. Economic Segmentation, Worker Power and Income Inequality.American Journal of Sociology 87(3) Nov.: 651–83.
Kerr, Clark et al. 1960.Industrialism and Industrial Man: the Problems of Labor and Management in Economic Growth. New York: Oxford University Press.
Kohen, Andrew I. et al. 1977.Career Thresholds: a Longitudinal Study of the Educational and Labor Market Experience of Young Men. Washington, D.C.: U.S. Department of Labor.
Kuenzer, Acacia Z. 1985.A pedagogia da fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. São Paulo: Cortez.
Lehmann, Rainer H. and Robert E. Verhine. 1986. Educação e obtenção de empregos industriais no Brasil: para um modelo causal aprimorado.Pesquisa e Planejamento Econômico 16(3) Dec.: 621–46.
Leite, Elenice M. 1983.Os técnicos formados pelo SENAI: análise das variações de salário. São Paulo: SENAI.
Leite, Elenice M. and Françoise Caillods. 1985.Educação, treinamento e emprego na pequena empresa. São Paulo: SENAI.
Lima, Márcia H. 1980.Os técnicos formados pelo SENAI: motivações para a escolha do curso e ocupação. São Paulo: SENAI.
Lipset, Seymour M., Reinhard Bendix and F. Theodore Malm. 1955. Job Plans and Entry into the Labor Market.Social Forces 33(3) Mar.: 224–32.
Machado Neto, Zahidé. 1979. Meninos trabalhadores.Cadernos de Pesquisa (31) Dec.: 95–101.
—. 1980. As meninas — sobre o trabalho da criança e da adolescente na família proletária.Ciência e Cultura 32(6) Jun.: 684–90.
Madeira, Felícia R. 1984. A combinação escola/trabalho entre crianças e adolescentes na Cidade de São Paulo: atividades excludentes? Complementares? Ou ambas as coisas? Paper presented at the Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais Annual Meeting, Águas de São Pedro.
Maizels, Joan. 1970.Adolescent Needs and the Transition from School to Work. London: University of London/The Athlone Press.
Molina, Maria Ignez G. et al. 1983.Escolarização no meio rural. São Paulo: Secretaria da Educação/Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz.
Neves, Evaristo M. and Maria Ignez G. Molina. 1984. O ensino e a escola no meio rural em São Paulo. Paper presented at the Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais Annual Meeting. Aguas de São Pedro.
Noah, Harold J. and Max A. Eckstein. Business and Industry Involvement with Education in Britain, France and Germany In: Lauglo, Jon and Kevin Lillis, eds. 1988.Vocationalizing Education: an International Perspective (45–68). Oxford: Pergamon.
Oliveira, Luiz A. P. 1976. Considerações sobre a força-de-trabalho jovem e o desenvolvimento econômico: o caso de São Paulo.Revista Brasileira de Estatística 37(147) Jul./Sep.: 271–88.
Oxenham, John. What do Employers Want from Education? In: Lauglo, Jon and Kevin Lillis, eds. 1988.Vocationalizing Education: an International Perspective (69–80). Oxford: Pergamon.
Parnes, Herbert S. et al. 1969.Labor Market Experience of Non-College Youth: a Longitudinal Analysis. Columbus, Ohio: Ohio State University, Center for Human Resource Research.
Paro, Vitor H. 1981. A propósito do ensino profissional livre no Estado de São Paulo.Cadernos de Pesquisa (36) Feb.: 27–40.
Pastore, José. 1979.Desigualdade e mobilidade social no Brasil. São Paulo: T.A. Queiroz/USP.
Pastore, José and Marisa de Assis. 1979.Resultados de uma avaliação da formação profisional. São Paulo: SENAI, Departamento Regional de São Paulo.
Salgado, Maria de Jesus P. et al. 1985.Menor trabalhador. Brasília: Universidade de Brasília.
Salgado, Maria Umbelina C. 1984.As determinantes das funções das unidades de treinamento na siderurgia. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.
Salm, Ciáudio D. 1980.Escola e trabalho. São Paulo: Braziliense.
Schrader, Achim et al. 1973.Oferta e procura educacional. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Schultz, Theodore W. 1961. Investment in Human Capital.American Economic Review 51(Mar.): 1–17.
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. 1986.Quem é o aluno do SENAC? Rio: SENAC.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. 1980.Acompanhamento de concluintes: torneiro, ajustador, fresador e soldador. Rio: SENAI/DRRJ/DPA.
—. 1980.Os técnicos formados pelo SENAI: uma apreciação sobre sua inserção no mercado de trabalho. São Paulo: SENAI/DRSP.
Silva, Maria Peregrino da and Maria Ignez G. Molina. 1984. Irabalho agrícola do menor na cafeicultura e sua interferência no processo educativo. Paper presented at the Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais Annual Meeting. Águas de São Pedro.
Souza, Maria Cristina C. 1975. O menor trabalhador no Município de São Paulo.Boletim Econômico do IPEA (6) Nov./Dec.: 31–43.
Spindel, Cheiwa R. 1983. Menores trabalhadores no mercado formal: educação e trabalho. Paper presented at the Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais Annual Meeting. Águas de São Pedro.
—. 1985a.O menor trabalhador: um assalariado registrado. São Paulo: Nobel/Ministério do Trabalho.
—. 1985b.O menor trabalhador e a reprodução da pobreza. Brasília: ILO.
Thurow, Lester C. Education and Economic Equality. In: Karabel, Jerome and A. H. Halsey, eds. 1978.Power and Ideology in Education (325–35). New York: Oxford University Press.
Verhine, Robert E. and Rainer H. Lehmann. 1983. Obtenção de emprego industrial comofunção de educação não-formal: um estudo de operários em duas cidades do Nordeste.Cadernos de Pesquisa (47) Nov.: 53–63.
Zylberstajn, Hélio, Carmen S. Pagotto and José Pastore. 1985.A mulher e o menor na força de trabalho. São Paulo: Nobel/Ministério do Trabalho.
Rights and permissions
About this article
Cite this article
Gomes, C.A. Entry into labour: The experience of young adults in Brazil. Int Rev Educ 36, 393–416 (1990). https://doi.org/10.1007/BF01874750
Issue Date:
DOI: https://doi.org/10.1007/BF01874750