Abstract
Caryocar brasiliense Camb. is a member of the Central and South American family Caryocaraceae. Most species of the family are found in tropical rainforests and are economically valuable.C. brasiliense is the main representative in the Brazilian cerrados and grows naturally wherever this type of vegetation is found. Ecologically, the species plays a significant role in the cerrado’s composition. The fruits and seeds are over-exploited due to their wide range of uses, and questions have been raised about whether the intensive exploitation poses any threat to the conservation of the species.
Résumé
Caryocar brasiliense Camb. é uma espécie membra da família Caryocaraceae. A família se distribui pelas Américas do Sul e Central, geralmente nas florestas tropicais, e as espécies tem, em sua maioria, bom valor econômico. C. brasiliense é a principal representante da família nos cerrados brasileiros e cresce naturalmente por toda sua extensão. A espécie se mostra significativamente frequente em análises de composição florística. O fruto e semente são intensamente explorados devido à larga variedade de usos a eles dados e já se questiona quais implicações desfavoráveis à conservação da espécie podem advir ante esta crescente exploração.
Similar content being viewed by others
Literature Cited
Alvim, P. T., and W. A. Araujo. 1952. El suelo como factor ecológico en el desarrollo de la vegetación en el Centro-Oeste del Brasil. Turrialba 2:153–160.
Araujo, F. D. n.d. The Ecology, Ethnobotany, and Management ofCaryocar brasiliense Camb. around Montes Claros, MG, Brazil. D. Phil, thesis—in preparation.
Araujo, P. A. M., and A. Mattos Filho. 1973. Estrutura das madeiras de Caryocaraceae. Arquivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 1:5–47.
Barradas, M. M. 1972. Informações sobre floração, frutificação e dispersão do piqui,Caryocar brasiliense Camb. (Caryocaraceae). Ciênciae Cultura 24: 1063–1068.
—. 1973. Morfologia do fruto e da semente deCaryocar brasiliense (piqui), em várias fases de desenvolvimento. Revista de Biologia 9:69–84.
Barros, D. P. 1965/66. Regeneração de espécies florestais em São Simão através da talhadia. Silvicultura em São Paulo 4/5:171–179.
Carvalho, M. C, and O. N. Burger. 1960. Contribuicão ao estudo do piqui de Brasília. Coleção Estudo e Pesquisa Alimentar-SAPS 50:7–15.
Casagrande, L. I. T. 1981. Estudo sobre a associação micorrizal emCaryocar brasiliense Camb. Revista Agrícola 56:5–8.
Cesar, O., S. N. Pagano, H. F. Leitão Filho, R. Monteiro, O. A. Silva, G. Marinis, and G. J. Shepherd. 1988. Estrutura fitossociológica do estrato arbóreo de uma área de vegetação de cerrado no município de Corumbataí (estado de São Paulo). Naturalia 13: 91–101.
Cole, M. M. 1986. The savannas: biogeography and geobotany. Academic Press, London.
Costa Neto, F., and L. Couto. 1989. Determinação de Subsídios Técnicos para a Elaboração de um Piano de Manejo para Produção Sustentada em Área de cerrado. Relatório Final. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.
Dutra, R. C. 1987. Fenologia de dez espécies arbóreas nativas do cerrado de Brasília-DF. Brasil Florestal 19:23–41.
Ehrendorfer, F., W. Morawetz, and J. Dawe. 1984. The neotropical angiosperm families Brunelliaceae and Caryocaraceae: first karyosystematical data and affinities. Plant Systematics and Evolution 145:183–191.
Eiten, G. 1982. Brazilian “savannas”. Pages 25–47in B. J. Huntley, and B. H. Walker, eds. Ecology of tropical savannas. Ecological studies, 42. Springer-Verlag Berlin, Heidelberg.
—. 1984. Vegetation of Brasília. Phytocoenologia 12:271–292.
EMBRAPA/CPAC. 1987. É tempo de pequi. Noticiário. No.
Felfili, J. M., and M. C. Silva Junior. 1988. Distribuição dos diâmetros numa faixa de cerrado na Fazenda Água Limpa (FAL) em Brasília-DF. Acta Botanica Brasileira 2:85–104.
—,and —. 1992. Floristic composition, phytosociology and comparison of cerrado and gallery forests at Fazenda Água Limpa, Federal District, Brazil. Pages 393–416in P. A. Furley, J. Proctor, and J. A. Ratter, eds. Nature and Dynamics of Forest-Savanna Boundaries. Chapman and Hall, London.
—and—. 1993. A comparative study of cerrado (sensu stricto) vegetation in Central Brazil. Journal of Tropical Ecology 9:277–289.
Ferri, M. G. 1964. Informações sobre a ecologia dos cerrados e sobre a possibilidade de seu aproveitamento. Silviculture em São Paulo 3:43–60.
Giannotti, E., and H. F. Leitão Filho. 1992. Composição florística do cerrado da estação experimental de Itirapina (SP). Anais do VIII Congresso da SBPC 1992:21–25.
Goodland, R. J. A. 1979. Análise ecológica da vegetação do cerrado. Pages 61–162in R. J. A. Goodland, and M. G. Ferri, eds. Ecologia dos cerrados. Editora Itatiaia/Editora da Universidade de São Paulo, Belo Horizonte/São Paulo.
—,and R. Pollard. 1973. The Brazilian cerrado vegetation: a fertility gradient. Ecology 61:219–224.
Gribel, R. 1986. Ecologia da Polinização e da Dispersão deCaryocar brasiliense Camb. (Caryocaraceae) na Região do Distrito Federal. M.Sc. thesis. Universidade de Brasília. Brasília.
—,and J. D. Hay. 1993. Pollination ecology ofCaryocar brasiliense (Caryocaraceae) in Central Brazil cerrado vegetation. Journal of Tropical Ecology9:199–211.
Handro, W., and M. M. Barradas. 1971. Sôbre os óleos do fruto e da semente do piqui—Caryocar brasiliense Camb. (Caryocaraceae). Pages 110–113in M. G. Ferri, ed. Simpósio sobre o cerrado, III. Editora Edgard Blücher Ltda and Universidade de Sao Paulo, São Paulo.
Haridasan, M. 1982. Aluminium accumulation by some cerrado native species of central Brazil. Plant and Soil 65:265–273.
Heringer, E. P. 1959. Três árvores úteis do cerrado mineiro. Boletim da Secretaria de Agriculture do Estado de Minas Gerais 12:59–62.
-. 1960. Relatório das pesquisas dos cerrados de Minas Gerais pelo Agro-Silvicultor Ezechias Paulo Heringer, até 1° de novembro de 1960. mimeog.
—. 1969. Nomes de plantas em acidente geográfico de Goiás. Anais da Sociedade Botânica do Brasil 20:325–340.
—. 1970. O pequizeiro (Caryocar brasiliense, Cambess.). Brasil Florestal 1:28–31.
-. 1984. Diagnose dos frutos de duas espécies do cerrado:Caryocar brasiliense Camb. ePassiflora cerradensis Sacco. mimeo.
IBDF. 1988. IBDF dá aula sobre a reprodução do pequizeiro. Natureza. Newsletter of Assessoria de Comunicação Social do DE-MG do IBDF. January.
ITA (Institute de Tecnologia de Alimentos). 1974. Análise 23.014 (LP 3087). mimeog. Campinas, Brasil. 1p.
Kawanishi, K., R. F. Raffauf, and R. E. Schultes. 1986. The Caryocaraceae as a source of fish poisons in the Northwest Amazon. Harvard University, Botanical Museum Leaflets 30:247–253.
Labouriau, L. G., J. F. Válio, and E. P. Heringer. 1964. Sôbre o sistema reprodutivo de plantas dos cerrados. Jornal dos Anais da Academia Brasileira de Ciências 36:449–464.
Labouriau, L. G., J. F. M. Válio, M. L. S. Labouriau, and W. Handro. 1963. Nota sobre a germinação de sementes de plantas de cerrados em condições naturais. Revista Brasileira de Biologia 23:227–237.
Lima, M. T., G. A. Maia, Z. B. L. Guedes, and H. F. Oria. 1981. Composição de ácidos graxos da fração lipidica do piqui (Caryocar coriaceum Wittm.). Ciência Agronômica 12:93–96.
Lobo, A. 1984. Importância, Características, Informações, Dados e Exigências Técnicas para o Cultivo do Pequi. Divulgação Técnica, Instituto Estadual de Florestas, 03/84.
Lopes, A. S., and F. R. Cox. 1977. Division 5-4— Soil fertility and plant nutrition: a survey of the fertility status of surface soils under cerrado vegetation in Brazil. Soil Science Society of America Journal 41:742–747.
Medeiros, R. A., and M. Haridasan. 1985. Seasonal variations in the foliar concentration of nutrients in some aluminium accumulating and non-accumulating species of the cerrado region of central Brazil. Plant and Soil 88:433–136.
Medina, E. 1982. Physiological ecology of neotropical savanna plants. Pages 308–335inB. J.Huntley, andB. H.Walkereds.Ecology of Tropical Savannas. Ecological studies, 42. Springer-Verlag Berlin, Heidelberg.
Mello, E. C. 1970. Estudo anatômico das madeiras do generoCaryocar Linn. Brasil Florestal 1:54–61.
Nascimento, M. T., and N. Saddi. 1992. Structure and floristic composition in an area of cerrado in Cuiabá-MT, Brazil. Revista Brasileira de Botânica 15:47–55.
NUBES/COPER/EMATER/MG. 1986. Aproveitamento de Espécies Nativas dos cerrados—II Festa do Pequi, Montes Claros. EMATER/MG, Montes Claros. mimeo.
Oliveira, M. M., B. Gilbert, and W. B. Mors. 1968. Triterpenes inCaryocar brasiliense. Anais da Academia Brasileira de Ciências 40:451–452.
—,R. P. Sampaio, W. Giorgi, B. Gilbert, and W. Mors. 1970.Caryocar brasiliense—Isolamento e identificação de algumas substâncias com atividade biológica sobre o sarcoma 180. Arquivos do Instituto Biológico 37:25–27.
Oliveira-Filho, A. T., G. J. Shepherd, F. R. Martins, and W. H. Stubblebine. 1989. Environmental factors affecting physiognomic and floristic variation in an area of cerrado in central Brazil. Journal of Tropical Ecology 5:413–431.
Oliveira Filho, J. M., and J. M. Braga. 1990. Níveis de fertilidade do solo para a cultura do milho no Estado de Minas Gerais. I. Interpretação da análise quimica dos solos por grupo de vegetação. Revista Ceres 37:85–98.
Pereira Netto, A. B., and J. D. Hay. 1986. Fotossíntese emCaryocar brasiliense no cerrado. Revista Brasileira de Botânica 9:259–262.
Prance, G. T. 1990. The genusCaryocar L. (Caryocaraceae): an underexploited tropical resource. Advances in Economic Botany 8:177–188.
—,and M. F. Silva. 1973. Caryocaraceae. Flora Neotropica Monograph 12:1–75.
Ratter, J. A. 1991. Guia para a Vegetação da Fazenda Água Limpa (Brasília, DF). Editora Universidade de Brasília, Brasília.
—,and T. C. D. Dargie. 1992. An analysis of the floristic composition of 26 cerrado areas in Brazil. Edinburgh Journal of Botany 49:235–250.
Ribeiro, J. F., S. M. Sano, J. Macedo, and J. A. Silva. 1983. Os principals tipos fisionômicos da região dos cerrados. Boletim de Pesquisa EMBRAPA/ CPAC, 21. Brasília.
—,J. C. S. Silva, and G. J. Batmanian. 1986. Fitossociologia de tipos fisionômicos de cerrado em Planaltina—DF. Revista Brasileira de Botânica 8:131–142.
Rizzini, C. T. 1975. Contribuição ao conhecimento da estrutura do cerrado. Brasil Florestal 6:3–15.
SECELT/Prefeitnra de Montes Claros. 1986. Pizza de Pequi. Prefeitura de Montes Claros, Montes Claros. mimeo.
Silva Junior, M. C. 1984. Composição Florística, Estrutura e Parametros Fitossociológicos do cerrado e sua Relação com o Solo na Estação Florestal de Experimentação de Paraopeba, MG. MSc thesis. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.
Vastano Junior, B., and A. P. Barbosa. 1983. Propagação vegetativa do piqui-á (Caryocar villosum Pers.) por estaquia. Acta Amazônica 13:143–148.
Vincent, R. C., S. L. Miyazaki, E. P. C. Gomes, and W. Mantovani. 1992. Estrutura e composição florística do cerrado de Emas, Pirassununga, SP. Anais do VIII Congresso da SBPC 1992:139–151.
Author information
Authors and Affiliations
Rights and permissions
About this article
Cite this article
De Araujo, F.D. A review of caryocar brasiliense (caryocaraceae)—an economically valuable species of the central brazilian cerrados. Econ Bot 49, 40–48 (1995). https://doi.org/10.1007/BF02862276
Received:
Accepted:
Issue Date:
DOI: https://doi.org/10.1007/BF02862276