Abstract
The aim was to understand the production conditions for medicalised subjectivity, by identifying the nexus between the school complaint and the educational self, through teacher narratives. What we report here concerns our initial immersion in this field of study and is the result of observations, impressions and an analysis of the interviews and focus group conducted with teachers from a publicly-funded school. Working hypotheses and the outline of a perspective that takes into account the historicity, socio-cultural context and socio-interactive dynamic emerged from this process. Eight teachers from a Primary School located in an inland municipality in the State of Bahia (Brazil) participated in the study. Teacher narratives were recorded and then transcribed. Their content was submitted to successive readings, during which we conducted a dialogue between the empirical and the theoretical in order to identify meanings and specific themes. During this process, we created certain indicator categories for the nexus between culture, school complaint and educational self. From this, we consider it possible to locate the necessary openings for the emergence of the pathologisation—of non-learning and of behaviour considered deviant—and of the subsequent medicalisation of the educational self. In sum, when seeking to identify connections between the school complaint and the educational self, we find important openings in the teachers’ narratives for the emergence of the medicalisation of difficulties arising from the schooling process.
This is a preview of subscription content, log in via an institution.
Buying options
Tax calculation will be finalised at checkout
Purchases are for personal use only
Learn about institutional subscriptionsReferences
Abreu, M. H. do R. M. (2006). A medicalização da vida escolar. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Baremblitt, G. F. (1996). Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática (3a ed.). Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.
Boarini, M. L., & Borges, R. F. (1998). Demanda infantil por serviços de saúde mental: sinal de crise. Estudos de Psicologia, 3(1), 83–108.
Bock, A. M. B., & Aguiar, W. M. J. de. (2003). Psicologia da educação: em busca de uma leitura crítica e de uma atuação compromissada. In A. M. B. Bock (Org.), A perspectiva sócio-histórica na formação em psicologia (pp. 132–160). Petrópolis, RJ: Vozes.
Bruner, J. (1997). Atos de significação. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.
Collares, C., & Moysés, M. A. A. (1992). A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Caderno CEDES, 28, 31–48.
Collares, C. A. L., & Moysés, M. A. A. (1994). A transformação do espaço pedagógico em espaço clínico: a patologização da educação. In M. L. Alves (Coord.), Cultura e saúde na escola (pp. 25–31). São Paulo: Fundação para o Desenvolvimento da Educação.
Collares, C. A. L., & Moysés, M. A. A. (1996). Preconceitos no cotidiano escolar: ensino e medicalização. São Paulo: Cortez.
Costa, T. C. (2006). Crianças indóceis em sala de aula. (Dissertação de Mestrado). Universidade Luterana do Brasil, Canoas-RS.
Dazzani, M. V. M., Cunha, E. O., Luttigards, P. M., Zucoloto, P. C. S. V., & Santos, G. L. (2014). Queixa escolar: uma revisão crítica da produção científica nacional. Psicologia Escolar e Educacional, 18(3), 421–428.
Fiore, M. de A. (2005). Medicalização do corpo na infância: considerações acerca do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. Mnemosine, 1(1). Retrieved October 12, 2008, from http://www.cliopsyche.cjb.net/mnemosine/viewarticle.php?id=46.
Freire, A. C. C., & Pondé, M. P. (2005). Estudo piloto da prevalência do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade entre crianças escolares na cidade do Salvador, Bahia, Brasil. Arquivos de Neuropsiquiatria, 63(2-B), 474–478.
Freire, P. (2001). Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Centauro.
Gomes, R. C., & Dazzani, M. V. (2013). As narrativas e a constituição do self educacional na adolescência. Revista Entreideias, 2(2), 169–184.
Gouveia, V. V., Martinez, M. del C., & Paterna, C. (2004). O individualismo e o coletivismo como explicadores do preconceito frente aos negros. In M. E. O. Lima & M. E. Pereira (Orgs.), Estereótipos, preconceitos e discriminação: Perspectivas teóricas e metodológicas (pp. 161–182). Salvador, BA: EDUFBA.
Guarido, R. (2007a). A medicalização do sofrimento psíquico: considerações sobre o discurso psiquiátrico e seus efeitos na Educação. Educação e Pesquisa, 33(1), 151–161.
Guarido, R. (2007b). A presença do discurso médico na educação. In Proceedings of the 6th Psicanálise, Educação e Transmissão. Retrieved October 12, 2008, from http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000032007000100059&lng=en&nrm=iso.
Heller, A. (1985). Everyday life, rationality of reason, rationality of intellect. In A. Heller (Ed.), The power of shame (pp. 71–249). New York: Routledge and Kegan Paul.
Illich, I. (1975). A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. São Paulo: Nova Fronteira.
Kagitçibasi, C. (1998). Individualism and collectivism. In J. W. Berry, M. H. Segall & C. Kagitçibasi (Orgs.), Handbook of cross-cultural psychology: Social behavior and applications (pp. 2–9). London: Allyn and Bacon.
Leopoldi, J. S. (2002). Rousseau–estado de natureza, o “bom selvagem” e as sociedades indígenas. Alceu, 2(4), 158–172.
Marçal, V. P. B., & Silva, S. M. C. (2006). A queixa escolar nos ambulatórios públicos de saúde mental: práticas e concepções. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 10(1), 121–131.
Marsico, G., & Iannaccone, A. (2012). The Work of Schooling. In J. Valsiner (Ed.), Oxford handbook of culture and psychology (pp. 830–868). New York: Oxford University Press.
Mizukami, M. da G. N. (1986). Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: E.P.U.
Morin, E. (2002). Os sete saberes necessários à educação do futuro (6a ed.). São Paulo: Cortez.
Moysés, M. A. A. (1998). A institucionalização invisível: crianças que não-aprendem-na-escola. (Tese Livre-Docência). Faculdade de Ciências Médicas, Universidade de Estadual Campinas. 385 p.
Nakamura M. S., Lima, V. A. A., Tada, I. N. C., & Junqueira, M. H. R. (jul./dez. 2008). Desvendando a queixa escolar: um estudo no Serviço de Psicologia da Universidade Federal de Rondônia. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 12(2), 423–429.
Neves, M. M. B. J., & Marinho-Araujo, C. M. (2006). A questão das dificuldades de aprendizagem e o atendimento psicológico às queixas escolares. Aletheia (ULBRA). Canoas-RS, 24, 161–170.
Patto, M. H. S. (1990). A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: T. A. Queiroz.
Patto, M. H. S. (1999). Estado, ciência e política na Primeira República: a desqualificação dos pobres. Estudos Avançados, 35(13), 167–198.
Ponce, A. (1994). Educação e luta de classes (11a ed.). São Paulo: Cortez.
Rohden, F. (2012). A criação da andropausa no Brasil: articulações entre ciência, mídia e mercado e redefinições de sexualidade e envelhecimento. Psicologia, Conocimiento e Sociedad, 2(2), 196–219.
Santos, G. L., & Chaves, A. M. (2006). Proteção e promoção da infância: tensões entre coletivismo e individualismo no Brasil. Interação em Psicologia, 10(1), 83–90.
Santos, G. L., & Chaves, A. M. (2012). Autoridade dos professores e direitos das crianças: contradição e transformação. Revista de Educação Pública, 21(45), 29–43.
Santos, G. L. dos, & Chaves, A. M. (2013). Compartilhamentos e singularizações: a constituição social da subjetividade. Psicologia Argumento, 31(74), 569-580.
Sawaya, S. M. (2002). Desnutrição e baixo rendimento escolar: Contribuições críticas. Estudos Avançados, 20(58), 133–146.
Vygotsky, L. S. (1994). The problem of the environment. In R. Van der Veer, & J. Valsiner (Eds.), The Vygotsky reader (pp. 338–354). Oxford, UK: Blackwell. (Publicado originalmente em 1935).
Vygotsky, L. S. (2015). A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores (7a. ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes. (Publicado originalmente em 1984).
Zibetti, M. L. T., Souza, F. L. F., & Queiróz, K. J. M. (2010). Quando a escola recorre à Psicologia: mecanismos de produção, encaminhamento e atendimento à queixa na alfabetização. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 10(2), 490–506.
Zucoloto, P. C. S. V. (2007). O médico higienista na escola: as origens históricas da medicalização do fracasso escolar. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Human, 17(1), 136–145. Recuperado em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbcdh/v17n1/13.pdf.
Zucoloto, P. C. S. V. (2010). A infância e a medicalização das dificuldades no processo de escolarização nas teses sobre higiene escolar da Faculdade de Medicina da Bahia (1889–1930) (Tese de doutorado). Salvador-BA: Universidade Federal da Bahia.
Zucoloto, P. C. S. V., & Chaves, A. M. (2015). Evidence of medicalization in medical discourse from the inaugural theses about school hygiene in Brasil during the First Republic. In G. Marsico, V. Dazzani, M. Ristum, & A. C. de S. Bastos (Eds.), Educacional contexts and borders through a cultural lens (pp. 113–122). Switzerland: Springer.
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Editor information
Editors and Affiliations
Rights and permissions
Copyright information
© 2018 Springer Nature Switzerland AG
About this chapter
Cite this chapter
do Vale Zucoloto, P.C.S., dos Santos, G.L., Dazzani, M.V.M. (2018). School Complaints and the Educational Self: Openings for the Medicalization of School Difficulties. In: Marsico, G., Tateo, L. (eds) The Emergence of Self in Educational Contexts. Cultural Psychology of Education, vol 8. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-98602-9_8
Download citation
DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-98602-9_8
Published:
Publisher Name: Springer, Cham
Print ISBN: 978-3-319-98601-2
Online ISBN: 978-3-319-98602-9
eBook Packages: EducationEducation (R0)