Abstract
Although Rio de Janeiro state (RJ) is the third smallest of the 27 Brazilian states in land area, its environmental diversity is vast; the variability of altitudes and geomorphological situations create significant ecological heterogeneity throughout the state. Human occupation in the region dates back approximately 8000 years, and when Europeans first arrived in Brazil in 1500, they discovered the agricultural practices developed by indigenous populations. The arrival of the Europeans, though, represented a sharp breaking point in land use patterns, ecosystem alteration, and erosion and soil depletion – all of which substantially altered the landscape. This chapter will focus on the historic economic eras of RJ, cycles that included sugarcane, coffee, charcoal energy production from firewood, and livestock. Each of these socioeconomic phases resulted from specific economic and historical contexts and caused distinct transformations to the landscape. As a direct consequence of its past use, only about 30% of RJ land area is presently covered by forest vegetation; the aforementioned economic eras have converted the remaining 70% of the state into pasture.
Resumo (Português) História Ambiental, Florestas e uso do Solo no Estado do Rio de Janeiro
Embora o Estado do Rio de Janeiro seja o terceiro menor dos 27 estados do Brasil, sua diversidade ambiental, no entanto, não é proporcional ao seu tamanho. A variabilidade de altitudes e condições geomorfológicas é responsável por uma grande heterogeneidade ecológica. A ocupação humana na região remonta há cerca de 8.000 anos. Quando os europeus chegaram ao Brasil, encontraram o tipo de agricultura praticada pelos índios. A sua chegada em 1500 representou um verdadeiro ponto de ruptura em relação aos padrões de uso da terra, à alteração dos ecossistemas, à erosão e ao esgotamento do solo, que alteraram substancialmente a paisagem. Nosso capítulo se concentrará nos ciclos econômicos históricos do estado do RJ, como a cana-de-açúcar, o café, a produção de energia por lenha e carvão e o gado. Cada um desses sistemas socioeconômicos se deu em função de contextos econômicos e históricos específicos e produziram resultados distintos na paisagem. Atualmente, somente cerca de 30 % da área do RJ é coberta por vegetação florestal. Os outros 70 % são cobertos por pastagens, como consequência direta de seus usos passados.
Resumen (Español) Historia Ambiental, Bosques y Uso del Suelo en el Estado de Río de Janeiro
Aunque el estado de Río de Janeiro es el tercero más pequeño de los 27 estados de Brasil, su diversidad ambiental no es proporcional a su tamaño. La variabilidad de altitudes y condiciones geomorfológicas son responsables de una gran heterogeneidad ecológica en el estado. Los asentamientos humanos en la zona se remontan a unos 8000 años. Cuando los europeos llegaron a Brasil en el año 1500, descubrieron el tipo de agricultura practicada por la poblacion indigena. La llegada de los europeos represento un verdadero punto de ruptura en los patrones de uso de la tierra, alteraciones de los ecosistemas, erosión y el agotamiento del suelo, que modifican sustancialmente el paisaje. Este capítulo se centra en los ciclos económicos históricos del RJ, como la caña de azúcar, el café, la producción de energía con carbón y leña, y el ganado. Cada uno de estos sistemas socioeconómicos tienen contextos históricos y económicos específicos y producen resultados diferentes en el paisaje. Actualmente, sólo el 30 % de la superficie total del RJ está cubierto por vegetación forestal. El otro 70 % está cubierto por pastos, como una consecuencia directa de sus usos pasados.
This is a preview of subscription content, log in via an institution.
Buying options
Tax calculation will be finalised at checkout
Purchases are for personal use only
Learn about institutional subscriptionsNotes
- 1.
The native tree that gave its name to the country (Paubrasilia echinata (Lam.) E. Gagnon, H.C. Lima & G.P. Lewis).
- 2.
Marquese (2008) shows that the main objective of the vertical alignment with large row spacing of the coffee cultivation techniques was to aid the foremen in the supervision of the work of the slaves.
References
Abreu M (1992) Natureza e sociedade no Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, Rio de Janeiro
Abreu M (2010) Geografia histórica do Rio de Janeiro (1502–1700). Andrea Jakobson Estúdio, Rio de Janeiro
Adams C, Rodrigues ST, Calmon M, Kumar C (2016) Impacts of large-scale forest restoration on socioeconomic status and local livelihoods: what we know and do not know. Biotropica 48(6):731–744
Barbosa M, Buarque A, Gaspar MD et al (2004) Intermittent occupation of the sambaqui builder settlements in Rio de Janeiro state, Brazil. Nucl Instrum Methods Phys Res, Sect B 223–224:695–699
Brantes C (2014) Carvoeiros e Imprensa: uma análise das publicações no Rio de Janeiro entre 1850 e 1920. Dissertation, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Cabral DC (2014) Na presença da Floresta: Mata Atlântica e História Colonial. Editora Garamond, Rio de Janeiro.
Chazdon R (2014) Second growth: the promise of tropical forest regeneration in an age of deforestation. University of Chicago Press, Chicago
Dantas M, Coelho Netto AL (1996) Resultantes geo-hidroecológicas do ciclo cafeeiro (1780–1880) no médio vale do rio Paraíba do Sul: uma análise quali-quantitativa. An Inst Geociências 19:61–78
Dean W (1996) A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. Companhia das Letras, Rio de Janeiro
Drummond JA (1997) Devastação e Preservação Ambiental no Rio de Janeiro. EDUFF, Niterói
Engemann C (2005) Consumo de recursos florestais e produção de açúcar no período colonial: o caso do Engenho do Camorim, RJ. In: Oliveira Rogério Ribeiro de (Org.). As marcas do homem na floresta: História Ambiental de um trecho urbano de Mata Atlântica. Editora PUC-Rio, Rio de Janeiro, pp 119–142
Fraga J, Oliveira R (2012) Social metabolism, cultural landscape, and social invisibility in the forests of Rio de Janeiro. In: Canevacci, Massimo (org) Polyphonic anthropology – theoretical and empirical cross-cultural fieldwork. InTech, Rijeka
Futemma C, Chamlian Munari LC, Adams C (2015) The afro-Brazilian collective land: analyzing institutional changes in the past 200 years. Lat Am Res Rev 50(4):26–48
Hickie M (2015) The mule as an agent of landscape transformation in Southeast Brazil. Pontifical Catholic University, Department of Geography and Environment. PUC-Rio, Rio de Janeiro
Lamego A (1963) O Homem e a Serra. No. 8. Servic̜o Gráfico do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, Rio de Janeiro
Lichtenberg S, Huber-Sannwald E, Nehren U, Reyes-Aguero A (2018) Use and Conservation of the Threatened Brazilian National Tree Paubrasilia echinata Lam.: A Potential for Rio de Janeiro State? In: Nehren U, Schlüter S, Raedig C, Sattler D, Hissa H (eds) Strategies and tools for a sustainable rural Rio de Janeiro, Springer International Publishing, Cham
Lima TA, Macario KD, Anjos RM et al (2004) The earliest shell mounds of the central-south Brazilian coast. Nucl Instrum Methods Phys Res 223–224:691–694
Macario KD, Buarque A, Scheel-Ybert R et al (2009) The long term Tupiguarani occupation in Southeastern Brazil. Radiocarbon 51(3):937–946
Marquese R (2008) Diáspora africana, escravidão e a paisagem da cafeicultura no Vale do Paraíba oitocentista. Almanack Braziliense 7:138–152
Nehren U, Kirchner A, Sattler D et al (2013) Impact of natural climate change and historical land use on landscape development in the Atlantic Forest of Rio de Janeiro, Brazil. An Acad Bras Ciênc 85(2):497–518. https://doi.org/10.1590/S0001-37652013000200004
Neves W, Murrieta RSS, Cristina A et al (2012) Coivara: cultivo itinerante na floresta tropical. Ciência Hoje 50:26–30
Oliveira RR (1999) O rastro do homem na floresta: sustentabilidade e funcionalidade da mata atlântica sob manejo caiçara. Doctoral thesis. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Oliveira R (2008a) Environmental history, traditional populations, and paleo-territories in the Brazilian Atlantic coastal forest. Global Environment 1:176–191
Oliveira R (2008b) When the shifting agriculture is gone: functionality of Atlantic Coastal Forest in abandoned farming sites. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas 3(2):213–226
Oliveira RR (2015) Fruto da terra e do trabalho humano: paleoterritórios e diversidade da Mata Atlântica no Sudeste brasileiro. Revista de História Regional 20:277–299.
Oliveira R, Fraga J (2016) Fluxos de energia, matéria e trabalho na construção da paisagem do Rio de Janeiro do século XIX. In: Franco, José Luiz et al (org.). História ambiental: territórios, fronteiras e biodiversidade. Editora Garamond, Goiania, pp 35–54
Oliveira R, Solórzano A (2014) Três hipóteses ligadas à dimensão humana da biodiversidade da Mata Atlântica. Fronteiras 3:80–95
Olson SD (1991) Firewood and charcoal in classical Athens. Hesperia 60(3):411–420
Paradis-Grenouillet S (2013) Les forêts métallurgiques: analyses dendroecologiques et approches géohistoriques. Dissertation, Université de Limoges
Rezende C, Uezu A, Scarano F, Araujo D (2015) Atlantic Forest spontaneous regeneration at landscape scale. Biodivers Conserv. https://doi.org/10.1007/s10531-015-0980-y
Ribeiro Filho AA, Adams C, Manfredini S et al (2015) Dynamics of soil chemical properties in shifting cultivation systems in the tropics: a meta-analysis. Soil Use Manag 31(4):474–482
Romeiro AR, Mangabeira JA, Valladares GS (2004) Biodiversidade, reflorestamento e agropecuária no Brasil. Florestar Estatístico 16:15–22
Sales GPS, Solórzano A, Patzlaff RG, Oliviera R (2014) Resultantes ecológicas, práticas culturais e provisão de lenha para a fabricação de carvão nos séculos XIX e XX no Rio de Janeiro. Pesquisas Botânica 65:389–402
Scheel-Ybert R (2000) Vegetation stability in the southeastern Brazilian coast area from 5500 to 1400 14C yr BP deduced from charcoal analysis. Rev Palaeobot Palynol 110(1–2):111–138
Schwartz S (2001) Escravos, roceiros e rebeldes. Edusc, Florianópolis
Siminski A, Fantini AC (2007) Slash-and-burn agriculture: use of forest resources and dynamics of rural landscape in Santa Catarina state, Brazil. Ciência Rural 37(3):31–54
Strassburg B (2016) The role of natural regeneration to ecosystem services provision and habitat availability: a case study in the Brazilian Atlantic Forest. Biotropica 48:890–899
Tabarelli M, Mantovani W (1999) A regeneração de uma floresta tropical montana após corte e queima (São Paulo - Brasil). Rev Bras Biol 59(2):239–250
Taunay A (1945) Pequena história do café no Brasil. Editora UNB, Rio de Janeiro
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Editor information
Editors and Affiliations
Rights and permissions
Copyright information
© 2019 Springer International Publishing AG, part of Springer Nature
About this chapter
Cite this chapter
Oliveira, R., Fraga, J., Hickie, M. (2019). Environmental History, Forests, and Landscape Uses in Rio de Janeiro State. In: Nehren, U., Schlϋter, S., Raedig, C., Sattler, D., Hissa, H. (eds) Strategies and Tools for a Sustainable Rural Rio de Janeiro. Springer Series on Environmental Management. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-89644-1_2
Download citation
DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-89644-1_2
Published:
Publisher Name: Springer, Cham
Print ISBN: 978-3-319-89643-4
Online ISBN: 978-3-319-89644-1
eBook Packages: Earth and Environmental ScienceEarth and Environmental Science (R0)