Abstract
Brazil has the world’s third-largest population of incarcerated adults, and this text seeks to provide an overview of prisons in that country. With this in mind, we trace out the history of changes to prison policies during the previous decades, highlighting the main social processes that have driven the rapid rise in incarceration rates in the country. During this process, the increase in incarceration has been accompanied by degradation in prisoners’ living conditions, difficulties in implementing effective policies, and the emergence of organized prisoner groups. These phenomena have resulted in recent years in a number of serious human rights violations inside Brazilian prisons that continue to pose a challenge to democracy in the country.
Access this chapter
Tax calculation will be finalised at checkout
Purchases are for personal use only
Notes
- 1.
STF ruling from 2015, in reviewing claim of non-compliance with fundamental precepts (ADPF) case number 347.
- 2.
Authors’ translation.
- 3.
Statement by Deputy Alfredo Farah at the São Paulo Legislative Assembly, April 17, 1947 (AALSP, 1947).
- 4.
In 2020, there were 5 facilities in operation: Catanduvas (PR), Porto Velho (RO), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) and Brasília (DF). Each one has the capacity to hold 208 prisoners.
- 5.
Information was obtained through news portals; we highlight here sources from the Último Segundo website, available at https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2019-07-30/relembre-os-maiores-massacres-em-presidios-brasileiro.html. we also consulted the G1 news portal, available at https://oglobo.globo.com/brasil/os-maiores-massacres-em-presidios-do-brasil-20720978, and the Uol site, available at https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/04/veja-algumas-das-maiores-rebelioes-ocorridas-em-presidios-do-brasil.shtml. All accessed on May 5, 2021.
References
Adorno, S. (1995). Discriminação racial e justiça criminal em São Paulo. Novos Estudos, 43, 45–63.
Alexander, M. (2017). A Nova Segregação: racismo e encarceramento em massa. Boitempo.
Almeida, S. (2019). Racismo estrutural: feminismos plurais. Editora Pólen.
Alvarez, M. C. (1989). A emergência do Código de Menores de 1927: uma análise do discurso jurídico e institucional da assistência e proteção aos menores. Dissertação de Mestrado. FFLCH-USP.
Alvarez, M. C. (2002). A Criminologia no Brasil ou Como Tratar Desigualmente os Desiguais. Dados Revista De Ciências Sociais, 45(4), 677–704.
Alvarez, M. C. (2003). Bacharéis, Criminologistas e Juristas: saber jurídico e Nova Escola Penal no Brasil. Ibccrim.
Alvarez, M. C., Salla, F., & Dias, C. N. (2013). Das Comissões de Solidariedade ao Primeiro Comando da Capital em São Paulo. Tempo Social, 25(1), 61–82.
Angotti, B. (2012). Entre as Leis da Ciência, do Estado e de Deus. IBCCRIM, Col. Monografias.
Borges, J. (2018). Encarceramento em massa. Polén.
Borges, V. T. (2016). Carandiru: Os usos da memória de um massacre. Revista Tempo e Argumento, 8(19), 04–33.
Britto, L. (1924). Os systemas penitenciarios do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 3 vols, 1924 e 1926. [Vols 1 e 2, 1924 e vol. 3 1926)].
Caldeira, T. P. do R. (2000). Cidade de Muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo. Edusp/Ed. 34.
Campos, M. S., Salla, F., & Alvarez, M. C. (2015). Redução da Maioridade Penal e Congresso Nacional: Crimes Violentos, Mídia e Populismo Penal. Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, 13, 358–378.
Campos, M. S., & Alvarez, M. C. (2017). Pela metade: Implicações do dispositivo médico-criminal da “Nova Lei de Drogas” na cidade de São Paulo. Tempo Social, 29, 45–73.
Carvalho, José Murilo de. (1987). Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. Cia das Letras.
Carvalho, S. (2015). O encarceramento seletivo da juventude negra brasileira: a decisiva contribuição do poder judiciário. Revista da Faculdade de Direito da UFMG (67, jul./dez), 623–652.
Coelho, E. C. (2005). A Oficina do Diabo. Record.
Christie, N. (1998). A indústria do controle do crime: A caminho dos Gulags em estilo ocidental. Companhia Editora Forense.
Davis, A. (2018). Estarão as prisões obsoletas? Difel.
DEPEN. (2021). Departmento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. https://www.gov.br/depen/pt-br/sisdepen/sisdepen. (acessado em 31/Mai/2021).
Duarte, P. (1952). Penitenciária de São Paulo, uma burla trágica. Anhembi, 6(17), 274–303.
Fausto, B. (1984). Crime e cotidiano: a criminalidade em São Paulo (1880–1924). Brasiliense.
Fischer, R. M., Abreu, F., & Adorno, S. (1987). Análise do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo: o gerenciamento da marginalidade social. São Paulo, Relatório de Pesquisa CEDEC.
Flauzina, A. L. P. (2008). Corpo negro caído no chão: O sistema penal e o projeto genocida do Estado brasileiro. Contraponto.
Foucault, M. (1975). Surveiller e punir. Gallimard.
Garland, D. (2001). The culture of control: Crime and social order in contemporary society. The University of Chicago Press.
Guimarães, T. R. O. (2020). Os systemas penitenciarios do Brasil ou um máo systema de prisões: análise do relatório em 03 volumes de J. G. de Lemos Britto. Dissertação de Mestrado, UFBA.
Higa, G. L., & Alvarez, M. C. (2019). Humanização das prisões e pânicos morais: Notas sobre as “Serpentes Negras.” Estudos Avançados, 33(96), 69–90.
Jesus Filho, J., & Oi, A. (orgs.). (2014). Prisões privatizadas no Brasil em debate: Relatório da Pastoral Carcerária Nacional. ASAAC.
Koerner, A. (2006). Punição, Disciplina e Pensamento Penal no Brasil do século XIX. Lua Nova, São Paulo, No, 68, 205–242.
de Lima, R. S. (2004). Atributos raciais do funcionamento do sistema de justiça criminal paulista. São Paulo Em Perspectiva, 18(1), 60–65.
Lima, R. K., & Lima, M. A. de. (1991). Capoeira e cidadania: negritude e identidade no Brasil republicano. Revista de Antropologia (pp. 143–182, n. 34). São Paulo, USP.
Lourenço, L. C., & Almeida, O. L. de. (2013). Quem mantém a ordem, quem cria desordem: gangues prisionais na Bahia. Tempo social, 25(1), 37–59. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ts/v25n1/03.pdf. Acesso em: 02 abr. 2020.
Lourenço, L. C., & Alvarez, M. C. (2017). Estudos sobre prisão: Um balanço do estado da arte nas ciências sociais nos últimos vinte anos no Brasil (1997–2017) BIB. São Paulo, n. 84, 216–236.
Lourenço, L. C. (2017). O jogo dos sete erros nas prisões do Brasil: discutindo os pilares de um sistema que não existe. In: O público e privado (30, jul/dez).
Lourenço, L. C. (2018). Prisões fora da lei: notas de um dispositivo punitivo marginal. In V. Marques, K. Sposato & L. C. lourenço (Org.). Direitos humanos na democracia contemporânea velhos e novos embates—Volume III (vol. 3, pp. 84–96). Editora Bonecker.
Lourenço, L. C. (2020). A rede dos peixes pequenos: um estudo de caso sobre a atuação dispositivo prisional. Paper apresentado no GT47 Violência, punição e controle social: perspectivas de pesquisa e de análise no 44º Encontro anual da ANPOCS.
Machado, M. L. & Marques, J. B. A. (1993). História de um Massacre: Casa de Detenção de São Paulo. São Paulo, Cortez-OAB.
Maia, C. N., Bretas, M. L., & Sá Neto, M. C. e F. (2009). História das Prisões no Brasil. Volumes I e II. Rio de Janeiro: Rocco.
Mattos, C. S. (2016). Uma etnografia da expansão do mundo do crime no rio de janeiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 31(91), e319110. Epub July 04, 2016. https://doi.org/10.17666/319110/2016
Minhoto, L. D. (2000). Privatização de Presídios e Criminalidade—a gestão da violência no capitalismo global. Max Limonad.
Paiva, L. F. S. (2019). “Aqui não tem gangue, tem facção”: as transformações sociais do crime em Fortaleza, Brasil. Caderno CRH, 32(85), 165–184. Epub June 03, 2019. https://doi.org/10.9771/ccrh.v32i85.26375
Pietá, E., & Pereira, J. (1993). Pavilhão 9, o massacre do Carandiru. Editora Página Aberta.
Pires, A. L. C. S. (1996). A capoeira no jogo das cores: Criminalidade, cultura e racismo na cidade do Rio de Janeiro (1890–1937). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas.
Ribeiro, D. (2019). Pequeno Manual Antirracista. Cia. das Letras.
Salla, F. (1999). As Prisões em São Paulo (1822–1940). Annablume-Fapesp.
Salla, F. (2006a). A Pesquisa sobre as prisões: um balanço preliminar. In A. Koerner (Ed.) História da Justiça Penal no Brasil (pp.107–127). Ibccrim.
Salla, F. (2006b). As Rebeliões nas Prisões: Novos significados a partir da experiência brasileira. Sociologias, 16, 274–304.
Salla, F. (2007). De Montoro a Lembo: As políticas penitenciárias de São Paulo. Revista Brasileira De Segurança Pública, 1(1), 72–90.
Salla, F. (2015). Rebelião na Ilha Anchieta em 1952 e a primeira grande crise na segurança pública paulista. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 8(4), out/nov/dez 2015, 633–658.
Souza, L. A. F. de. (2009). Lei, cotidiano e cidade. Polícia Civil e práticas policiais na São Paulo republicana (1889–1930). Ibccrim.
de Souza, L. A. F. (2016). As contradições do confinamento no Brasil. Uma breve revisão da bibliografia sobre encarceramento de mulheres. Sociedade Em Debate, 22, 104–156.
Teixeira, A. (2009) Prisões da Exceção: Política penal e Penitenciária no Brasil Contemporâneo. Juruá.
Teixeira, A. (2016). O Crime pelo Avesso: Gestão dos ilegalismos na cidade de São Paulo. Alameda Editorial.
Torres, M. (1938). Penitenciária modelo? Revista de Direito Penal, 20(2), 181–187.
da Telles, V. S., Godoi, R., Brito, J. M., & Mallart, F. (2020). Combatendo o encarceramento em massa, lutando pela vida. Caderno C R H, Salvador, 33, 1–16. https://doi.org/10.9771/ccrh.v33i0.32931
Vargas, J. D. (1999). Indivíduos sob suspeita: a cor dos acusados de estupro no fluxo do sistema de justiça criminal. Dados [online], 42(4).
Wacquant, L. (1998). L’ascension de l’état pénal en Amérique. Actes De La Recherche En Sciences Sociales, 124, 7–26.
Wacquant, L. (1999). Suitable enemies. Punishment & Society, 1(2), 215–222.
Websites
Author information
Authors and Affiliations
Editor information
Editors and Affiliations
Rights and permissions
Copyright information
© 2021 The Author(s), under exclusive license to Springer Nature Switzerland AG
About this chapter
Cite this chapter
Salla, F., Lourenço, L.C., Alvarez, M.C. (2021). Adults in the Brazilian Prison System. In: Gomes, S., de Carvalho, M.J.L., Duarte, V. (eds) Incarceration and Generation, Volume I. Palgrave Studies in Prisons and Penology. Palgrave Macmillan, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-82265-1_7
Download citation
DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-030-82265-1_7
Published:
Publisher Name: Palgrave Macmillan, Cham
Print ISBN: 978-3-030-82264-4
Online ISBN: 978-3-030-82265-1
eBook Packages: Law and CriminologyLaw and Criminology (R0)