Abstract
The present study aimed to analyze reading comprehension and its relationship with academic performance and intellectual styles, as well as possible differences due to the school year. Participants were 288 students enrolled in a public high school (Mage = 16.1 years, SD = 0.99). For the data collection, the Cloze Test, the Inventory of Intellectual Styles, and the overall means of Portuguese, Mathematics, Sociology, and Philosophy were used. The results showed that there were gaps in the formation of the young high school students regarding reading comprehension and that they preferred styles with characteristics such as creativity and greater cognitive complexity. A significant correlation was found between reading comprehension and intellectual styles and the grades of the disciplines assessed. The grade in Portuguese was a predictor of the performance in Mathematics. The findings reaffirm the relevance of reading comprehension for high school education and show that knowledge about students’ intellectual styles can help teachers in their educational practices.
Resumen
El presente estudio buscó analizar la comprensión de lectura y su relación con el desempeño escolar y los estilos intelectuales, así como posibles diferencias en razón del año escolar. Participaron 288 alumnos matriculados en una institución de enseñanza media pública (Medad = 16,1 anõs, DP = 0,99). Para recopilar los datos, se utilizó el test de Cloze, inventario Estilos Intelectual y los promedios globales de disciplinas portugués, matemáticas, sociología y filosofia. Los resultados evidenciaron que hay lagunas en la formación del joven del enseñanza media en lo que se refiere a la comprensión de lectura y que éstos tienen preferencia por estilos con características como creatividad y mayor complejidad cognitiva. Una correlación significativa fue encontrada entre la comprensión de lectura y los estilos intelectuales y las notas de las disciplinas evaluadas. La nota en portugués fue un predictor del rendimiento en matemáticas. Los hallazgos reafirman la relevancia de la comprensión de lectura para enseñanza media y evidencian que el conocimiento sobre los estilos intelectuales de los alumnos puede auxiliar al profesor en sus prácticas educativas.
Resumo
O presente estudo buscou analisar a compreensão de leitura e sua relação com o desempenho escolar e os estilos intelectuais, bem como possíveis diferenças em razão do ano escolar. Participaram 288 alunos matriculados em uma instituição de ensino médio público (Midade = 16,1 anos, DP = 0,99). Para a coleta de dados, utilizou-se o teste de Cloze, o Inventário de Estilos Intelectuais e as médias globais das disciplinas de português, matemática, sociologia e filosofia. Os resultados evidenciaram que há lacunas na formação do jovem do ensino médio no que diz respeito à compreensão de leitura e que estes tem preferência por estilos com características como criatividade e maior complexidade cognitiva. Uma correlação significativa foi encontrada entre a compreensão de leitura e os estilos intelectuais e as notas das disciplinas avaliadas. A nota em português foi preditora do desempenho em matemática. Os achados reafirmam a relevância da compreensão de leitura para o ensino médio e evidenciam que o conhecimento sobre os estilos intelectuais dos alunos pode auxiliar o professor em suas práticas educativas.
Similar content being viewed by others
References
Alcará, A. R., & Santos, A. A. A. (2015). Avaliação e desenvolvimento da compreensão de leitura em universitários. Estudos de psicologia (Campinas), 32(1), 63–73. https://doi.org/10.1590/0103-166X2015000100006.
Bormuth, R. J. (1968). Cloze test readability: Criterion references scores. Journal of Educational Measurement, 5(3), 189–196 Retrieved from https://www.jstor.org/stable/1433978?seq=1#page_scan_tab_contents.
BRASIL (1996). Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Retrieved from http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf
BRASIL. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF. Retrieved from http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf.
Buriasco, R. L. C. (2000). Algumas considerações sobre avaliação educacional. Estudos em Avaliação Educacional, (22), 155–177. https://doi.org/10.18222/eae02220002221.
Cunha, N. B., & Santos, A. A. A. (2017). Comprensión de lectura en universitarios cursantes del 1er año en distintas carreras. Paradigma, 26(2), 99–113 Retrieved from http://revistas.upel.edu.ve/index.php/paradigma/article/view/4790/2493.
Fan, J. (2016). The role of thinking styles in career decision-making self-efficacy among university students. Thinking Skills and Creativity, 20, 63–73. https://doi.org/10.1016/j.tsc.2016.03.001.
Fan, J., & Zhang, L. F. (2014). The role of perceived parenting styles in thinking styles. Learning and Individual Differences, 32, 204–211. https://doi.org/10.1016/j.lindif.2014.03.004.
Fan, J., Zhang, L. F., & Chen, C. (2018). Thinking styles: Distinct from personality? Personality and Individual Differences, 125, 50–55. https://doi.org/10.1016/j.paid.2017.12.026.
Field, A. (2009). Descobrindo a estatística usando o SPSS. Porto Alegre: Artmed.
Gomes, M. A. M., & Boruchovitch, E. (2009). Proficiência em leitura, um panorama da situação. In A. A. A. Santos, E. Boruchovitch, & K. L. Oliveira (Orgs), Cloze: um instrumento de diagnóstico e intervenção (pp. 23–46). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Gomes, C. M. A., Marques, E. L. L., & Golino, H. F. (2014). Validade incremental dos estilos legislativo, executivo e judiciário em relação ao rendimento escolar. Revista Eletrônica de Psicologia, Educação e Saúde, 3(2), 31–46 Retrieved from http://revistaepsi.com/wp-content/uploads/artigos/2013/Ano3-Volume2-Artigo3.pdf.
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2017). Resultados do ENEM 2016. Retrieved from http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/downloads/2016/apresentacao_final_resultados_2016.pdf.
Kintsch, W. (1988). The role of knowledge in discourse comprehension: A construction-integration model. Psychological Review, 95(2), 163–182. https://doi.org/10.1037/0033-295X.95.2.163.
Kintsch, W., & Rawson, K. A. (2005). Comprehension. In M. J. Snowling & C. Hulme (Eds.), The science of reading: a handbook (pp. 209–226). Oxford: Blackwell.
Leal, S., & Yung, T. (2015). Por uma sociologia do ensino de sociologia nas escolas: da finalidade atribuída à disciplina à experiência social do alunato. Estudos de caso no Distrito Federal. Sociedade e Estado, 30(3), 773–796. https://doi.org/10.1590/S0102-69922015.00030009.
Malá, D., & Veresová, M. (2013). Objectivity of learning performance evaluation evaluated by school age pupils as an assumption of achievement motivation and school success. Procedia – Social and Behavioral Sciences, 106, 1958–1965. https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2013.12.223.
Maricuțoiu, L. P., & Paloș, R. (2014). Adaptation of the Thinking Styles Inventory (TSI) within a Romanian student sample. Romanian Journal of Applied Psychology, 16(1), 20–24 Retrieved from https://www.researchgate.net/publication/311953147_Adaptation_of_the_Thinking_Styles_Inventory_TSI_within_a_Romanian_student_sample.
Oliveira, K. L., & Santos, A. A. A. (2006). Compreensão de Textos e desempenho acadêmico. Revista de Psicologia da Vetor Editora, 7(1), 19–27 Retrieved from http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-73142006000100004&lng=pt&tlng=pt.
Oliveira, K. L., Boruchovitch, E., & Santos, A. A. A. (2008). Leitura e desempenho escolar em português e matemática no ensino fundamental. Paidéia, 18(41), 531–540. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2008000300009.
Oliveira, K. L., Cantalice, L. M., & Freitas, F. A. (2009). Compreensão em leitura no ensino médio: análise de acertos por item. In A. A. A. Santos, E. Boruchovitch, & K. L. Oliveira (Orgs.), Cloze: um instrumento de diagnóstico e intervenção (pp. 165–185). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Oliveira, K. L., Inácio, A. L. M., & Buriolla, H. L. (2016). Diferenças considerando ano escolar no ensino fundamental : um estudo com estilos intelectuais. Argumentos Pró-Educação, 1(3), 408–422. https://doi.org/10.24280/ape.v1i3.143.
Oliveira, K. L., Santos, A. A. A, & Inácio, A. L. M. (2017a). Inventário de estilos intelectuais: versão brasileira. Relatório Técnico não publicado. Londrina: Universidade Estadual de Londrina.
Oliveira, K. L., Inácio, A. L. M., Santos, A. A. A., Mariano, M. L. S., & Franco, S. A. P. (2017b). Estudo exploratório sobre os estilos intelectuais no Ensino Médio. Argumentos Pró-Educação, 2(6), 535–551 Retrieved from http://ojs.univas.edu.br/index.php?journal=argumentosproeducacao&page=article&op=view&path%5B%5D=251&path%5B%5D=195.
Santos, A. A. A., & Fernandes, E. S. O. (2016). Habilidade de escrita e compreensão de leitura como preditores de desempenho escolar. Psicologia Escolar e Educacional, 20(3), 465–473. https://doi.org/10.1590/2175-3539/2015/02031013.
Santos, A. A. A., & Ferraz, A. S. (2017). Avaliação de habilidades relacionadas à compreensão de leitura no ensino fundamental. Psico, 48(1), 21–30. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2017.1.24376.
Santos, A. A. A., Primi, R., Taxa, F., & Vendramini, C. M. M. (2002). O teste de Cloze na avaliação da compreensão em leitura. Psicologia: Reflexão e Crítica, 15(3), 401–417. https://doi.org/10.1590/S0102-79722002000300009.
Santos, A. A. A., Boruchovitch, E., & Oliveira, K. L. (2009). Cloze: um instrumento de diagnóstico e intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Snowling, M. J., & Hulme, C. (2013). A ciência da leitura. Por Alegre: Penso.
Sternberg, R. J. (2000). Psicologia cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas.
Sternberg, R. J., & Wagner, R. K. (1992). Thinking Styles Inventory. Unpublished manual. New Haven: Yale University.
Sternberg, R. J., Wagner, R. K., & Zhang, L. F. (2003). Thinking Styles Inventory-revised I. Unpublished manual. New Haven: Yale University.
Sternberg, R. J., Wagner, R. K., & Zhang, L. F. (2007). Thinking Styles Inventory-revised II. Unpublished manual. Medford/Somerville: Tufts University.
Suehiro, A. C. B., & Boruchovitch, E. (2016). Compreensão em Leitura em Estudantes do Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Psico-USF, 21(3), 561–572. https://doi.org/10.1590/1413-82712016210310.
Suehiro, A. C. B., & Santos, A. A. A. (2017). Validade concorrente entre instrumentos de avaliação da compreensão em leitura e da escrita. Psicologia Argumento, 30(68), 131–138 Retrieved from http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/pa?dd1=5891&dd99=view&dd98=pbX.
Veríssimo, L. F. (1995). Desentendimento. Revista de bordo da Varig., 12(136).
Yuan, W., Zhang, L. F., & Fu, M. (2017). Thinking styles and academic stress coping among Chinese secondary school students. Educational Psychology, 37(8), 1015–1025. https://doi.org/10.1080/01443410.2017.1287343.
Zhang, L. F. (2015). Fostering successful intellectual styles for creativity. Asia Pacific Educational Review, 16, 183–192. https://doi.org/10.1007/s12564-015-9378-5.
Zhang, L., & Sternberg, R. J. (2005). A threefold model of intellectual styles. Educational Psychology Review, 17(1), 1–53. https://doi.org/10.1007/s10648-005-1635-4.
Acknowledgments
The first author thanks CNPQ funding for her Master’s degree.
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Rights and permissions
About this article
Cite this article
Inácio, A.L.M., de Oliveira, K.L., dos Santos, A.A.A. et al. Reading Comprehension, School Performance, and Intellectual Styles in Public High School. Trends in Psychol. 28, 270–286 (2020). https://doi.org/10.9788/s43076-019-00005-2
Published:
Issue Date:
DOI: https://doi.org/10.9788/s43076-019-00005-2