Abstract
The purpose of this article is to analyze possible connections between research in social psychology based on critical participatory action research (CPAR) in the North American context and on intervention research (IR) in Brazil. Participatory research questions positivism and neutrality in the social sciences by creating mechanisms for the researcher’s participation in the field. In the scope of social psychology, CPAR in the USA and IR in Brazil radicalize collaborative processes, where researchers and community members become co-researchers. For the discussion of the possible connections between CPAR and IR, the epistemological, ethical, and methodological bases of both are considered. In the epistemological discussion, the differences and approximations between the historical context and the theoretical foundations of CPAR and IR were drawn. In the ethical discussion, based on the concept of contact zone in CPAR and analysis of implication in IR, the relationship between researchers and community members was analyzed. Finally, some methodological tools were discussed, such as group formation and the dissemination of results as regularly research strategies. It is concluded that both CPAR and IR have a centrality in the political concern of engagement in the social sciences in general, in the social psychology, as well as in the social change and justice.
Resumen
El propósito de este trabajo es analizar las posibles conexiones entre investigaciones en Psicología Social basadas en la investigación participativa crítica (CPAR) en el contexto norteamericano, y en Investigación-intervención (PI) en Brasil. Las investigaciones de base participativa cuestionan el positivismo y la neutralidad en las ciencias sociales, al crear mecanismos de participación del investigador en el campo investigado. En el marco de la Psicología Social, CPAR y PI radicalizan procesos colaborativos, donde investigadores y miembros de la comunidad se convierten en co-investigadores. Em la proposición de las posibles conexiones entre CPAR y PI se consideran las bases epistemológicas, éticas y metodológicas de ambas. En la discusión epistemológica se trazaron las diferencias y aproximaciones entre el contexto histórico y entre los fundamentos teóricos de CPAR y PI. En la discusión ética, teniendo como base el concepto de zonas de contacto en CPAR y análisis de implicación en PI, se analizó la relación entre investigadores y miembros de la comunidade. Por fin se discutieron algunas herramientas metodológicas, tales como la formación de grupo y la divulgación de resultados como estrategias de investigación regularmente utilizadas. Se concluye que ambas, CPAR y PI, ponen acento en la preocupación política de compromiso, de las ciencias sociales en general y de la psicología social, en el cambio y la justicia social. Psicología Social; Investigación cualitativa; Investigación-intervención; CPAR
Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar as possíveis conexões entre pesquisas em Psicologia Social baseadas em Pesquisa ação participativa crítica, (Critical Participatory action research - CPAR) no contexto norte-americano, e em Pesquisa-intervenção (PI) no Brasil. Pesquisas de base participativa questionam o positivismo e a neutralidade nas ciências sociais, ao criarem mecanismos de participação do pesquisador no campo pesquisado. No âmbito da Psicologia Social, CPAR e PI radicalizam processos colaborativos, onde pesquisadores e membros da comunidade tornam-se co-pesquisadores. Para a discussão das possíveis conexões entre CPAR e PI são consideradas as bases epistemológicas, éticas e metodológicas de ambas. Na discussão epistemológica foram traçadas as diferenças e aproximações entre o contexto histórico e entre os fundamentos teóricos de CPAR e PI. Na discussão ética, tendo como base o conceito de zonas de contato em CPAR e análise de implicação em PI analisou-se a relação entre pesquisadores e membros da comunidade. Por fim, foram discutidas algumas ferramentas metodológicas, tais como a formação de grupo e a divulgação de resultados como estratégias de pesquisa regularmente utilizadas. Conclui-se que ambas, CPAR e PI, tem uma centralidade na preocupação política de engajamento das ciências sociais em geral e da psicologia social, na mudança e justiça social.
Similar content being viewed by others
References
Aguiar, K. F., & Rocha, M. L. (2007). Micropolítica e o exercício da pesquisa-intervenção: referenciais e dispositivos em análise. Psicologia: Ciência e Profissão, 27(4), 648–663. https://doi.org/10.1590/S1414-98932007000400007.
Appadurai, A. (2006). The right to research. Journal of Globalisation, Societes and Educacion, 4(2), 167–177. https://doi.org/10.1080/14767720600750696.
Arruda, A. (2014). Ao Comitê De Ética em Pesquisa Termo De Consentimento Livre e Esclarecido. In G. Tavares, M. Moraes, & A. Bernardes (Eds.), Cartas para pensar políticas de pesquisa em psicologia (pp. 117–122). Vitória: EDUFES.
Cahill, C. (2015). Repositioning ethical commitments: participatory action research as a relational praxis of social change. ACME: An International Journal for Critical Geographies, 6(3), 360–373 Retrieved from: https://www.acme-journal.org/index.php/acme/article/view/784.
Caraballo, L., Lozenski, B., & Lyiscott, J. (2017). YPAR and critical epistemologies: rethinking education research. Review of Research in Education, 41(1), 311–336. https://doi.org/10.3102/0091732X16686948.
Deleuze, G., & Guattari, F. (1987). A thousand plateaus: capitalism and schizophrenia. Minneapolis-London: University of Minneapolis Press.
Fals-Borda, O. (1996). A north-south convergence on the quest for meaning. Qualitative Inquiry, 2(1), 76–87 Retrieved from https://futuresinitiative.org/para/wp-content/uploads/sites/196/2017/08/Fals-Borda-copy.pdf?x83816.
Fine, M. (1994). Working the hyphens: reinventing self and other in qualitative research. In N. Denzin & Y. Lincon (Eds.), Handbook of qualitative research (pp. 70–82). Newbury Park: Sage.
Fine, M. (2017). Just research in contentious times. New York: Teachers College Press/ Columbia University.
Fine, M., Torre, M. E., Boudin, K., Bowen, I., Clark, J., Hylton, D., Martinez, M., Missy, Roberts, R. A., Smart, P., & Upegui, D. (2003). Participatory action research: within and beyond bars. In P. Camic, J. E. Rhodes, & L. Yardley (Eds.), Qualitative research in psychology: expanding perspectives in methodology and design (pp. 173–198). Washington, DC: American Psychological Association.
Foucault, M. (1982). The subject and power. Critical inquiry, 8 (4), 777-795. The University of Chicago Press. Retrieved from: http://links.jstor.org/sici?sici=00931896%28198222%298%3A4%3C777%3ATSAP%3E2.0.CO%3B2-S.
Fox, D., Prilleltensky, I., & Autin, S. (2009). Critical psychology for social justice concerns and dilemas. In D. Fox, I. Prilleltensky, & S. Autin (Eds.), Critical Psychology: An Introdution (pp. 3–19). London: SAGE.
Freire, P. (1993). Pedagogy of the city. New York: Continuum.
Harding, S. (1994). Rethinking standpoint epistemology: what is “strong objectivity”? In L. Alcoff & E. Potter (Eds.), Feminism epistemologies (pp. 49–82). New York: Routledge.
Kastrup, V. (2008). O Método da cartografia e os quatro níveis da pesquisa-intervenção. In L. Castro & V. Besset (Eds.), Pesquisa Intervenção na Infância e Juventude (pp. 465–489). Rio de Janeiro: Nau Editora, Faperj.
Lapassade, G. (1989). Grupos, organizações e instituições (3ª ed.). Rio de Janeiro: Francisco Alves.
Lemos, F. C. S., Scheinvar, E., & Nascimento, M. L. (2014). Uma análise do acontecimento “crianças e jovens em risco”. Psicologia & Sociedade, 26(1), 158–164 Retrieved from http://www.scielo.br/pdf/psoc/v26n1/17.pdf.
Lourau, R. (1993). René Lourau na UERJ – Análise Institucional e Práticas de Pesquisa. Rio de Janeiro: Eduerj.
Machado, A. M. (2014). Perdas e apostas na luta contra o silenciamento presente no processo de medicalização. Revista Entreideias, 3(1), 111–123 Retrieved from https://portalseer.ufba.br/index.php/entreideias/article/viewFile/8686/8360.
Maraschin, C., Rocha, M., & Kastrup, V. (2015). ICT intervention-research in a mental health clinic in Brazil. Revista Polis e Psique, 5(3), 94–118 Retrieved from https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/165002/001026912.pdf?sequence=1.
Miranda, L. L. (2014). Uma Câmera Na Mão E Um Dispositivo Na Cabeça: Carta Aos Pesquisadores. In G. Tavares, M. Moraes, & A. Bernardes (Eds.), Cartas para pensar políticas de pesquisa em psicologia (pp. 77–88). Vitória: EDUFES.
Miranda, L. L., Oliveira, E., Rodrigues, D., & Shioga, J. (2016). Pesquisando com jovens na escola: Desafios da Pesquisa-Intervenção em dois contextos escolares. Revista Psicologia Escolar e Educacional, 20(2), 245–254 Retrieved from: https://doi.org/10.1590/2175-3539/2015/0202958.
Miranda, L. L., El Khouri, M., Souza Filho, J., & Oliveira, E. (2017). O Vídeo Como Dispositivo na Pesquisa com Jovens Estudantes: Contorno(S) Estético-Ético-Político(S). Revista de Psicologia, 8(1), 53–64 Retrieved from: http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/viewFile/18790/29539.
Miranda, L. L., Souza Filho, J., Oliveira, P., & Sousa, S. (2018a). A Relação Universidade-Escola na Formação de Professores: Reflexões de uma Pesquisa-Intervenção. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(2), 301–315. Retrieved from:. https://doi.org/10.1590/1982-3703005172017.
Miranda, L. L., Fine, M., Torre, M., & Cabana, A. (2018b). Participatory action research (PAR) with LGBTQ+ & GNC youth in the United States. An interview with Michelle Fine, Maria Torre, and Allison Cabana. Revista de Psicologia, 9(1), 130–138 Retrieved from: http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/viewFile/30969/71587.
Passos, E., Kastrup, V., & Tedesco, S. (2014). Pistas do método da cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum. Porto Alegre: Sulina.
Paulon, S. M. (2005). A análise de implicação como ferramenta na pesquisa- intervenção. Psicologia & Sociedade, 17(3), 18–25 Retrieved from: http://www.scielo.br/pdf/psoc/v17n3/a03v17n3.
Paulon, S. M., & Romagnoli, R. C. (2010). Pesquisa-intervenção e cartografia: melindres e meandros metodológicos. Estudos e Pesquisas Em Psicologia., 10(1), 85–102 Retrieved from http://www.revispsi.uerj.br/v10n1/artigos/pdf/v10n1a07.pdf.
Reason, P., & Bradbury, H. (2008). Introduction. In P. Reason & H. Bradbury (Eds.), Handbook of action research (pp. 1–10). London: Sage Publication.
Ribeiro, D. M.; Miranda, L. L.; Feitosa, G. L.; Cardoso, N. F. S.; Oliveira, P. S. N.; Oliveira, T.C.D.(2016). Pesquisando com professores: a centralidade do diário de campo e da restituição em uma pesquisa-intervenção. In. Revista de Psicologia da UFC. , v.v.7, (pp.81 - 93.
Rocha, M. L., & Aguiar, K. F. (2003). Pesquisa-intervenção e a Produção de novas análises. Revista Psicologia Ciência e Profissão do CFP, 23(4), 64–73 Retrieved from: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pcp/v23n4/v23n4a10.pdf.
Sandwick, T., Fine, M., Greene, A. C., Stoudt, B., Torre, M. E., & Patel, L. (2018). Promise and provocation: humble reflections on critical participatory action research for social policy. Urban Education. Sage Journals, 53(4), 473–502. https://doi.org/10.1177/A:0042085918763513.
Swantz, M. L. (2008). Participatory action research as practice. In P. Reason & H. Bradbury (Eds.), Handbook of Action Research (pp. 31–48). London: Sage publication.
Torre, M. E. (2013). Participatory action research. In T. Teo (Ed.), The Encyclopedia of Critical Psychology (pp. 1323–1326). NY: Springer Press.
Torre, M.E & Fine, M with Alexander, N., Bilups, A., Blanding, Y., Genao, E., Marboe, M & Salah, T. (2008). Participatory action research in the contact zone. In J.Cammarota & M. Fine (Eds.). Revolutionizing education: youth participatory action research in motion (pp. 23-43). NY: Routledge.
Torre, M. E., Fine, M., Stoudt, B. G., & Fox, M. (2012). Critical participatory action research as public science. In P. Camic & H. Cooper (Eds.), The handbook of qualitative research in psychology: Expanding perspectives in methodology and design (2nd ed., pp. 171–184). Washington, DC: American Psychological Association.
Torre, M. E., Fine, M., Stoudt, B., & Manoff, E. (2017). Critical participatory action research on state violence: bearing wit(h) ness across faut line of power, privilege and dispossession. In N. Delzin & Y. S. Lincon (Eds.), Handbook of qualitative Research (5th ed., pp. 492–515). London: Sage Publication.
Tuck, E., & Guishard, M. (2013). Un-collapsing ethics: Racialized sciencism, settler coloniality, and an ethical framework of decolonial participatory action research. In T. M. Kress, C. Malott, & B. Porfino (Eds.), Challenging status quo retrenchment: new directions in critical research (pp. 3–28). Charlotte: IAP.
Acknowledgments
The first author received a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Post-doctor SENIOR scholarship (EST-SENIOR 88881.118961/2016-01) from August 2017 to July 2018 at Critical Social Psychology Program (CSP), Graduate Center City University of New York (CUNY).
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Rights and permissions
About this article
Cite this article
Miranda, L.L., Fine, M. & Torre, M.E. Possible Connections Between Intervention Research (IR-Brazil) and Critical Participatory Action Research (CPAR-USA). Trends in Psychol. 28, 133–147 (2020). https://doi.org/10.9788/s43076-019-00004-3
Published:
Issue Date:
DOI: https://doi.org/10.9788/s43076-019-00004-3