Abstract
Integrating a set of investigations in social psychology about psychosocial aspects of violence, this article aims to analyze the narratives of adolescent women deprived of freedom about the effects of psychosocial dynamics of urban violence in their trajectories. This is a qualitative study that was carried out from narrative interviews with 10 adolescents. In the results and discussions, we highlight the following effects of psychosocial dynamics of violence: escalation of the violation of social rights, induction of processes of precariousness of life, production of marginalized subjectivities, self-blame, production of subjectivities that aim to live intensely, the production of fear in the face of uncertainties, enrollment of these adolescents in factions, and framing the narrative of the involved. In general, urban violence crosses the adolescents’ lives in different ways that intertwine through the overlapping of racial, class, and gender oppression. These findings support epistemological and practical formulations that contribute to a Psychology directed to social justice and (re)invention of social policies aimed at the youth.
Resumo
Integrando um conjunto de investigações em psicologia social sobre aspectos psicossociais da violência, este artigo objetiva analisar narrativas de adolescentes privadas de liberdade sobre os efeitos das dinâmicas psicossociais da violência urbana em suas trajetórias. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que se efetivou a partir de entrevistas narrativas com 10 adolescentes. Nos resultados e discussões destacamos os seguintes efeitos das dinâmicas psicossociais da violência: agravamento de violações de direitos sociais, indução dos processos de precarização da vida, produção de subjetividades acuadas, autoculpabilização, produção de subjetividades que almejam viver intensamente, a produção do medo diante das incertezas, inscrição dessas adolescentes em facções e enquadramento da narrativa da envolvida. De modo geral, a violência urbana atravessa a vida das interlocutoras de diferentes formas, mas que se entrecruzam a partir das sobreposições de opressões raciais, de classe e gênero. Esses achados contribuem para formulações epistemológicas e práticas que contribua para uma Psicologia implicada com a justiça social e com (re)invenção de políticas sociais voltadas para juventudes.
Resumen
Integrando un conjunto de investigaciones en psicología social sobre aspectos psicosociales de la violencia, este artículo tiene como objetivo analizar las narrativas de adolescentes privados de libertad sobre los efectos de las dinámicas psicosociales de la violencia urbana en sus trayectorias. Es una investigación cualitativa que se realizó a partir de entrevistas narrativas con 10 adolescentes. En los resultados y discusiones destacamos los siguientes efectos de la dinámica psicosocial de la violencia: agravamiento de las violaciones a los derechos sociales, inducción de procesos de precariedad de la vida, producción de subjetividades arrinconadas, autoinculpación, producción de subjetividades que apuntan a vivir intensamente, producción de miedo en Ante las incertidumbres, el enrolamiento de estos adolescentes en facciones y el encuadre de la narrativa de los involucrados. En general, la violencia urbana atraviesa la vida de los interlocutores de diferentes maneras, pero que se entrelazan a través de la superposición de opresión racial, de clase y de género. Estos hallazgos contribuyen a formulaciones epistemológicas y prácticas que contribuyen a una Psicología involucrada con la justicia social y con la (re) invención de políticas sociales dirigidas a la juventud.
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Data Availability
The data from the interviews of the master’s thesis that support the findings of this study are partially available in the repository of the Federal University of Ceará under the title “Quando vi, tava envolved”: crossings of urban violence in the life trajectories of adolescents deprived of their liberty, available on the link: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/54459#:~:text=%22Quando%20eu%20vi%2C%20tava%20envolvida,2020.&text=Seu%20objetivo%20geral%20foi%20analisar,%20freedom%20in%20city%20of%20Fortress. However, the total data are not publicly available due to the information that may compromise the privacy/consent of the research participants and even put them at risk of life in the face of the studied topic.
Notes
The “involved” individuals that supposedly are part of criminal groups and act in criminality are seen as a priori suspects and enemies to be fought in police operations.
The adolescents often refer to the socio-educational measure as a prison, although they know that they are not governed by the Code of Penal Execution but by the Child and Adolescent Statute, because they understand that this experience marks them permanently as criminals.
Making a biblical reference, the factions have some commandments as rules that under no circumstances should be broken.
According to Pérola (14/05/2019, verbal information), “It is a sack, they make it wet and put it on our face and hold it.”.
157, as well as other numbers that the adolescents refer to, are the articles of the Brazilian Penal Code describing the crime; for example 157, in general, describes theft.
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Funding
Larissa Ferreira Nunes received a grant (FUNCAP Edital n°. 04/2020) during a period of the master’s degree.
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This research was appreciated and approved by the Research Ethics Committee under n. 3398916, which is attached as a supplementary file.
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Informed consent was obtained from all participants included in the study.
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Nunes, L.F., Barros, J.P.P. Crossings of Urban Violence in the Life Trajectories of Adolescents Deprived of Freedom. Trends in Psychol. (2022). https://doi.org/10.1007/s43076-022-00198-z
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DOI: https://doi.org/10.1007/s43076-022-00198-z