Abstract
The study aimed to identify protective and risk factors related to alcoholic relapse and non-relapse in the post-transplantation period, in people with alcoholic liver disease that had undergone liver transplantation. The study was carried out with 15 adult transplant patients, with a mean age of 52.2 years, the majority male. The method includes a medical record analysis, a predivision of the participants into two groups—relapse group (RG, 5 participants) and no relapse group (NRG, 10 participants)—and the application of the interview script, Hospital Anxiety and Depression Scale, and Anticipatory Coping Skills Inventory for Abstinence from Alcohol and Other Drugs (IDHEA). The results pointed that there was no statistically significant difference between the RG and NRG in the mean scores of anxiety, depression, and the IDHEA. Qualitative and quantitative analyses identified that the risk factors for relapse were the following: history of alcohol dependence, family problems, low ability to refuse alcohol, problems with post-surgery work activity, and association of disorders such as anxiety and depression. The work with this population should be preventive, continuous, and multiprofessional, with psychological and team interventions based on evidence and effective in the pre- and post-liver transplantation phases.
Resumen
El estudio tuvo como objetivo identificar factores protectores y de riesgo relacionados con la recaída y la no recaída alcohólica en el postrasplante, en personas con enfermedad hepática alcohólica sometidas a trasplante de hígado. El estudio fue realizado con quince adultos transplantados, con una media de edad de 52,2 años, la mayoría hombres. El método incluyó la análisis de prontuarios, la división de los participantes triados en dos grupos - recaída (GR, 5 participantes) y no recaída (GNR, 10 participantes); la aplicación de un guión de entrevista, Escala Hospitalaria de Ansiedad y Depresión e Inventario de Habilidades de Enfrentamiento Anticipatorio al Uso del Alcohol y otras Drogas (IDHEA). Los resultados apuntan que no hubo diferencia estadística significativa entre el RG y el NRG en los escores medios de ansiedad, depresión y de IDHEA. Los análisis cualitativo y cuantitativo identificaron que los factores de riesgo para la recaída son: antecedentes de dependencia del alcohol, problemas familiares, baja habilidad para rechazo del alcohol, problemas en relación a la actividad laboral postoperatoria y asociación de trastornos como ansiedad y la depresión. De esa forma, el trabajo con esa población debe ser preventivo, continuo y multiprofesional, con intervenciones psicológicas y del equipo basadas en evidencias y efectivas en las fases pre y post-transplante hepático.
Resumo
O estudo teve como objetivo identificar fatores protetivos e de risco relacionados à recaída e a não recaída alcoólica no pós-transplante, em pessoas com Doença Hepática Alcoólica submetidas a transplante de fígado. O estudo foi realizado com quinze adultos transplantados, com média de idade de 52,2 anos, a maioria homens. O método incluiu a análise de prontuários, a pré-divisão dos participantes triados em dois grupos - recaída (GR, 5 participantes) e não recaída (GNR, 10 participantes); e a aplicação de roteiro de entrevista, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e Inventário de Habilidades de Enfrentamento Antecipatório ao Uso do Álcool e outras Drogas (IDHEA). Os resultados apontaram que não houve diferença estatística significativa entre o GR e o GNR nos escores médios de ansiedade, depressão e do IDHEA. As análises qualitativa e quantitativa identificaram que os fatores de risco para recaída são: histórico de dependência do álcool, problemas familiares, baixa habilidade para recusa do álcool, problemas em relação a atividade laboral pós-operatória e associação de transtornos como ansiedade e depressão. Dessa forma, o trabalho com essa população deve ser preventivo, contínuo e multiprofissional, com intervenções psicológicas e da equipe baseadas em evidências e efetivas nas fases pré e pós-transplante hepático.
Similar content being viewed by others
References
Aguiar Jr., V. A., Vasconsellos, C. M.-M., Almeida, E. C., Grosso, C. A. C., & Moreira, T. C. G. (2018). Análise do comportamento frente ao consumo de bebidas alcoólicas e seu efeito sobre a função hepática entre universitários de um centro universitário da Zona da Mata mineira. Revista Científica de Faminas, 13(1), 24–46.
Aguiar, M. F. I., Braga, V. A. B., Garcia, J. H. P., Lima, C. A., Almeida, P. C., Alves e Souza, A. M., & Rolim, I. L. T. P. (2016). Qualidade de vida em receptores de transplante de fígado e a influência dos fatores sociodemográficos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(3), 411–418. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000400006.
Bardin, L. (2009). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Dom, G., Wojnar, M., Crunelle, C., Thon, N., Bobes, J., Preuss, U., et al. (2015). Assessing and treating alcohol relapse risk in liver transplantation candidates. Alcohol and Alcoholism., 50(2), 164–172. https://doi.org/10.1093/alcalc/agu096.
Donnadieu-Rigole, H., Perney, P., & Pageaux, G. P. (2015). Alcohol consumption after liver transplantation in patients transplanted for alcoholic cirrhosis. Presse Médicale, 44(5), 481–485. https://doi.org/10.1016/j.lpm.2014.09.019.
Egawa, H., Nishimura, K., Teramukai, S., Yamamoto, M., Umeshita, K., Furukawa, H., & Uemoto, S. (2014). Risk factors for alcohol relapse after liver transplantation for alcoholic cirrhosis in Japan. Liver Transplantation, 20(3), 298–310. https://doi.org/10.1002/lt.23797.
European Association for the Study of the Liver [EASL]. (2016). Recomendações de orientação clínica da EASL: transplantação do fígado. Journal of Hepatology, 64, 433–485.
Harper, R. G., Wager, J., & Chacko, R. C. (2010). Psychosocial factors in noncompliance during liver transplant selection. Journal of Clinical Psychology in Medical Settings, 17(1), 71–76. https://doi.org/10.1007/s10880-009-9181-8.
Kollmann, D., Rasoul-Rockenschaub, S., Steiner, I., Freundorfer, E., Györi, G. P., Silberhumer, G., et al. (2016). Good outcome after liver transplantation for ALD without a 6 months abstinence rule prior to transplantation including post-transplant CDT monitoring for alcohol relapse assessment–a retrospective study. Transplant International, 29(5), 559–567. https://doi.org/10.1111/tri.12756.
Lim, J., Curry, M. P., & Sundaram, V. (2017). Risk factors and outcomes associated with alcohol relapse after liver transplantation. World Journal of Hepatology, 9(17), 771–780. https://doi.org/10.4254/wjh.v9.i17.771.
Marcolino, J. A. M., Mathias, L. A. S. T., Piccinini Filho, L., Guaratini, A. A., Suzuki, F. M., & Alli, L. A. C. (2007). Escala de ansiedade e depressão: estudo da validade de critério e da confiabilidade com pacientes no pré-operatório. Revista Brasileira de Anestesiologia, 57(1), 52–62. https://doi.org/10.1590/S0034-70942007000100006.
Marlatt, G. A., & Donovan, D. M. (2009). Prevenção da recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos (2° ed.). Porto Alegre: Artmed.
Melo, A. P. S., França, E. B., Malta, D. C., Garcia, L. P., Mooney, M., & Naghavi, M. (2017). Mortalidade por cirrose, câncer hepático e transtornos devido ao uso de álcool: carga global de doenças no Brasil, 1990 e 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia, 20(1), 61–74. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700050006.
Organização Mundial da Saúde (OMS) (2018). Global status report on alcohol and health. Retirado de: https://www.who.int/substance_abuse/publications/global_alcohol_report/gsr_2018/en/
Palmieri, G. A., Oller, G. A. S. A. O., Eid, L. P., Pompeo, D. A., Lima, L. C. E. Q., & Balderrama, L. P. (2017). Sintomatologia ansiosa e depressiva em paciente em tratamento hemodialítico. Revista de enfermagem UFPE on line, 11(11), 4360–4368. https://doi.org/10.5205/reuol.23542-49901-1-ED.1111201712/.
Ranasinghe, I., Sin, J., Norman, I., & Lau-Walker, M. (2018). Predicting and preventing alcohol relapse in alcohol-related liver disease. Gastrointestinal Nursing, 16(4), 42–48. https://doi.org/10.12968/gasn.2018.16.4.42.
Rocha, H. G. (2017). Fatores psicossociais relacionados à manutenção da abstinência alcoólica no pós-transplante hepático. Dissertação de mestrado. Universidade de Brasília. Brasília, Brasil.
Rocha, H. G., & Seidl, E. M. F. (2018). O uso do álcool antes e após o transplante hepático: estudo com pessoas transplantadas. Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, 21(2), 203–223.
Rodrigue, J. R., Hanto, D. W., & Curry, M. P. (2013). Substance abuse treatment and its association with relapse to alcohol use after liver transplantation. Liver Transplantation, 19, 1387–1395. https://doi.org/10.1002/lt.23747.
Romanini, M., Dias, A. C. G., & Pereira, A. S. (2010). Grupo de prevenção de recaída como dispositivo para o tratamento da dependência química. Ciências da Saúde, 11(1), 115–132.
Rustad, J. K., Stern, T. A., Prabhakar, M., & Musselman, D. (2015). Risk factors for alcohol relapse following orthotopic liver transplantation: a systematic review. The Academy of Psychosomatic Medicine, 56, 21–35. https://doi.org/10.1016/j.psym.2014.09.006.
de Sá, L. G. C., & Del Prette, Z. A. P. (2014). Inventário de habilidades de enfrentamento antecipatório para a abstinência do álcool e outras drogas (IDHEA-AD). Manual de aplicação, apuração e interpretação exclusivo para pesquisadores. São Paulo: FAPESP.
Schulz, K. H., & Kroencke, S. (2015). Psychosocial challenges before and after organ transplantation. Transplant Research and Risk Management, 7, 45–58. https://doi.org/10.2147/TRRM.S53107.
Singhvi, A. N., Welch, A. N., Levitsky, J., Singhvi, D., & Gordon, E. J. (2016). Ethical considerations of transplantation and living donation for patients with alcoholic liver diseases. American Medical Association Journal of Ethics, 18(2), 163–173. https://doi.org/10.1001/journalofethics.2016.18.2.sect1-1602.
Telles-Correia, D., & Mega, I. (2015). Candidates for liver transplantation with alcoholic liver disease: psychosocial aspects. World Journal of Gastroenterology, 21(39), 11027–11033. https://doi.org/10.3748/wjg.v21.i39.11027.
Vianna, R. M. M. (2012). Transplante hepático. In J. C. U. Coelho (Org.), Aparelho Digestivo - Clínica e Cirúrgica (2º Vol, 4º. ed., parte IX, pp. 1749–1773). São Paulo: Editora Atheneu.
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Ethics declarations
The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal District Institute of Cardiology (registration 1.636.166/2016).
Rights and permissions
About this article
Cite this article
Rocha, H.G., Seidl, E.M.F. Psychosocial Factors Related to Post-liver Transplantation Alcohol Abstinence. Trends in Psychol. 28, 43–60 (2020). https://doi.org/10.1007/s43076-020-00015-5
Published:
Issue Date:
DOI: https://doi.org/10.1007/s43076-020-00015-5
Keywords
- Liver transplantation
- Alcoholic relapse
- Abstinence from alcohol
- Health psychology
- Psychological evaluation
Palabras clave
- trasplante hepático
- recaída alcohólica
- abstinencia del alcohol
- psicología de la salud
- evaluación psicológica