Abstract
Currently, from the polarization of worldviews, it is important that education with mathematics teachers highlights the political and social dimensions of this form/a(c)tion, so that mathematics is a reflective resource, language, or field of study articulated with digital technologies (DT) and with questions related to these dimensions. Thus, in this chapter, we investigate how mathematics education can encourage/provoke the understanding/constitution of social responsibility of mathematics teachers and students, specifically, in relation to social issues such as structural racism that inhabits our reality, including educational ones. Therefore, our research question is: how to discuss racism in a mathematics class with Digital Technologies in a way that mathematical concepts support the discussion? So, we analyze a mathematical activity with digital technologies that discuss colorism, and we use the African philosophy called Ubuntu, which does not conceive the existence of a being independent of the other, but of a “being” that thinks, acts and lives with others, that is, a becoming-being that promotes a transformation in reality based on its agency with others, with nature, and with life. We found interesting pedagogical possibilities, which under a decolonial perspective demarcate equity and social justice arising from a class that takes DT and mathematics as a basis.
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Notes
- 1.
“[…] o desenvolver e o nutrir para o desenvolvimento, incluindo nesse processo os modos de intervir para que a nutrição se dê a contento e fortaleça uma direção, que é a do desenvolvimento.”
- 2.
“A resistência não será mais procurada apenas naqueles espaços explicitamente articulados como políticos. Por certo não se negará a importância de espaços ou movimentos que, declaradamente, se colocam no contraponto da imposição de normas heterossexuais, [brancas e androcêntricas] mas se passará a observar também outras práticas e gestos (ensaiados de outros tantos pontos) como capazes de se constituir em políticas de resistência.”
- 3.
“[…] mundo cibernético potencializa a visão da física moderna de tempo/espaço não desvinculados, representado por Castells (2005) como espaço de fluxos, além de evidenciar a ideia de identidades múltiplas traduzidas em identidades online. Isso me faz pensar nas mudanças de concepções de tempo, espaço, identidade que vêm acontecendo e que agora são mais evidenciadas com a era da informática, na qual a Internet é ator proeminente.”
- 4.
“A resolução dessa questão por parte dos colonizadores foi pautada, de certa forma, numa definição de corpo inventando uma raça, não a de todos, mas a do povo a ser escravizado. Para isso não foi usado o elenco de critérios já aplicados na Grécia, por exemplo. Mas, o critério baseado exclusivamente na particularidade do povo africano: a sua origem territorial e o corpo definido pela cor da pele, ao fenótipo negro.”
- 5.
“Os corpos considerados “normais” e “comuns” são, também, produzidos através de uma série de artefatos, acessórios, gestos e atitudes que uma sociedade arbitrariamente estabeleceu como adequados e legítimos. Todos nós nos valemos de artifícios e de signos para nos apresentarmos, para dizer quem somos e dizer quem são os outros.”
- 6.
“Atividades-Matemáticas-com-Tecnologias-Digitais [que] podem ser desenvolvidas considerando aspectos culturais de um determinado contexto. Essas atividades consideram as Tecnologias Digitais (TD) partícipes do processo cognitivo, ou seja, as TD não são meras auxiliares, não são consideradas ferramentas que agilizam ou fonte motivadora do processo educacional, exclusivamente. Elas condicionam a produção do conhecimento matemático.”
- 7.
“[…] caráter de ser histórico – está fundada no modo de ser da pre-sença, entendida como o ser humano que sempre é no mundo temporalmente. […] O sentido de pre-sença atribuído a este ser que humanamente somos é articulado pela compreensão do que ocorre, do que se dá no aí que é espacialidade e temporalidade constituídas nos modos de ele viver o espaço e o tempo.”
- 8.
“Possibilidade de prever os efeitos do próprio comportamento e de corrigi-lo com base em tal previsão.”
- 9.
“Que pertence à sociedade ou tem em vista suas estruturas ou condições. Neste sentido, fala-se em ‘ação S.’, ‘movimento S.’, ‘questão S.’. etc.”.
- 10.
“Sem dúvida, a ideia de ubuntu ficou amplamente conhecida através do software livre para computadores, caracterizado principalmente pela proposta de oferecer um sistema operacional que possa ser utilizado facilmente por qualquer pessoa. Este ensaio não trata disso; mas, de ubuntu como uma maneira de viver, uma possibilidade de existir junto com outras pessoas de forma não egoísta, uma existência comunitária antirracista e policêntrica.”
- 11.
“[…] o racismo é sempre estrutural, ou seja, de que ele é um elemento que integra a organização econômica e política da sociedade […] fornece o sentido, a lógica e a tecnologia para a reprodução das formas de desigualdade e violência que moldam a vida social contemporânea.”
- 12.
[…] constitui minha relação com o outro, na qual se descentraliza o lugar do homem, o retirando do lugar central, demarcando suas relações com outros seres. Assim, o ubuntu não seria uma ética humanista concentrada no homem, mas um modo de ser/com o outro, com a natureza, com a vida (Moraes & Biteti, 2019, p.138).
- 13.
“O ubuntu é um ser-sendo, um vir-a-ser sendo, que promove uma transformação na realidade a partir de seu agenciamento com outrem. Em sua estrutura, o ubuntu se faz no tempo, promovendo manutenções e transformações na medida em que faz-fazendo, agindo em constante continuidade no seu estar no mundo.”
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The author thanks the National Council for Scientific and Technological Development – CNPq for the financial support (Process: 311858/2021-0) and Daniel Zanchet da Rosa for the translation and suggestions to our English version.
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Rosa, M. (2023). Mathematics Education and Ubuntu Philosophy: The Analysis of Antiracist Mathematical Activity with Digital Technologies. In: Bicudo, M.A.V., Czarnocha, B., Rosa, M., Marciniak, M. (eds) Ongoing Advancements in Philosophy of Mathematics Education. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-031-35209-6_19
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