Abstract
The present work develops a historical systematization of the quilombola movement in Brazil. The study seeks to present the advances achieved in the struggle for recognition and access to public policies, as well as the challenges experienced by quilombola communities in the face of the current setback to guaranteeing rights. Approximately 3168 communities are recognized in the country, with only 218 of these having title to their lands, equivalent to only 8.7% of the total certified quilombola communities in Brazil. The difficulties encountered are still related to structural policies, such as lack of energy, water, and transport, which ends up compromising access to public services. Despite the setbacks, the communities are articulated in the struggle for recognition and the guarantee of basic rights, presenting a diversity of strategies that enable the affirmation of their territories and ways of living.
Access this chapter
Tax calculation will be finalised at checkout
Purchases are for personal use only
Notes
- 1.
Abdias do Nascimento (1914–2011) was an actor, poet, writer, playwright, plastic artist, university professor, politician, and activist for the civil and human rights of Black Brazilian populations. He founded pioneering entities such as the Teatro Experimental do Negro (TEN), the Museum of Black Art (MAN), and the Afro-Brazilian Research and Studies Institute (IPEAFRO). He was the creator of Zumbi Memorial and the Black Unified Movement (MNU) and worked in national and international movements such as the Brazilian Black Front, Negritude, and Pan-Africanism.
- 2.
Clóvis S. de Assis Moura (1925–2003) was a Brazilian sociologist, journalist, historian, and writer, under the Marxist perspective, and developed the so-called sociology of Black praxis.
- 3.
Maria Beatriz Nascimento (1942–1995), born in Sergipe, was a historian, teacher, screenwriter, poet, and human rights activist for Black Brazilians and women.
- 4.
Large sugar-producing property, with an agricultural function for the production of sugarcane by large areas of cane fields, and another for processing – the casa-do-engenho – for the manufacture of sugar, brandy, and molasses.
- 5.
- 6.
- 7.
- 8.
To see more: https://quilombolascontraracistas.org.br/.
References
Antunes, M. (2006). As guardiãs da floresta do babaçu e o tortuoso caminho do empoderamento. In E. F. Woortmann, R. Menache, & B. Heredia (Eds.), Margarida Alves: Coletânea de Estudos Rurais e Gênero (pp. 123–149). MDA. Retrieved from: http://repiica.iica.int/docs/B0616p/B0616p_124.html
Arruti, J. M. (2006). Mocambo: Antropologia e história do processo de formação quilombola. Edusc.
Arruti, J. M. (2009). Políticas públicas para quilombos: Terra, saúde e educação. In M. Paula & R. Heringer (Eds.), Caminhos convergentes: Estado e sociedade na superação das desigualdades raciais (pp. 75–109). Fundação Heinrich Boll.
Arruti, J. M. A. (1997). A emergência dos “remanescentes”: Notas para o diálogo entre indígenas e quilombolas. Mana, 3(2), 7–38.
Benjamin, W. (1994). Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura história da cultura. Brasiliense.
Chasin, A. C. M., & Perutti, D. C. (2009). Os retrocessos trazidos pela Instrução Normativa do Incra n.° 49/2008 na garantia dos direitos das Comunidade Quilombolas. Comissão Pró índio de São Paulo. Retrieved from: http://www.cpisp.org.br/acoes/upload/arquivos/artigo
Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ). (2018). Racismo e violência contra quilombos no Brasil. Terra de Direitos. Retrieved from: https://terradedireitos.org.br/uploads/arquivos/(final)-Racismo-e-Violencia-Quilombola_CONAQ_Terra-de-Direitos_FN_WEB.pdf
da Fonseca, I. F. (2015). Inclusão Política e Racismo Institucional: Reflexões sobre o Programa de Combate ao Racismo Institucional e sobre o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Planejamento E Políticas Públicas, (45). Retrieved from: http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view/467
de Paiva, B. A., & Hillesheim, J. (2016). Ainda sobre os 80 anos do Serviço Social: Direitos sociais em tempos de ruptura democrática. Textos & Contextos (Porto Alegre), 15(2), 234–249. https://doi.org/10.15448/1677-9509.2016.2.25311
Fernandes, S. L., & Munhoz, J. M. (2013). Políticas públicas quilombolas e produções identitárias: Percursos históricos e conflitos políticos. In J. F. Leite & M. Dimenstein (Eds.), Psicologia e contextos rurais (pp. 357–384). EDUFRN.
Fernandes, S. L., Santos, A. O., & Casco, R. (2015). Texto complementar Convenção n° 169 da OIT, Decreto n° 6040, e diretrizes operacionais para uma educação básica do campo e garantia do direito à educação às comunidades quilombolas. In UNIFESP (Ed.), Diretrizes curriculares nacionais da educação para as relações étnico-raciais e para o ensino da história e da cultura Afrobrasileira e Africana. UNIFESP.
Fundação Cultural Palmares (FCP). (2015). Banco de dados de comunidades quilombolas no país. Retrieved from: http://www.palmares.gov.br/?page_id=88
Girardi, E. P., & Fernandes, B. M. (2013). A luta pela terra e a política de assentamentos rurais no Brasil: A reforma agrária conservadora. In M. Fernandes (Ed.), Construindo um estilo de pensamento na questão agrária: o debate paradigmático e o conhecimento geográfico (Vol. 2, pp. 253–282). Retrieved from: http://www.reformaagrariaemdados.org.br/sites/default/files/Construindo%20um%20estilo%20de%20pensamento%20na%20quest%C3%A3o%20agr%C3%A1ria%20-%20o%20debate%20paradigm%C3%A1tico%20e%20o%20conhecimento%20geogr%C3%A1fico,%20Vol%202%20-%20Bernardo%20Fernandes
Guimarães, A. S. A. (2012). Racismo e antirracismo no Brasil. Editora 34.
Haesbaert, R. (2004). O mito da desterritorialização. Dos fins dos territórios à multiterritorialidade. Bertrand Brasil.
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). (2014). Quadro atual da política de regularização de territórios quilombolas do INCRA. Retrieved from: http://www.incra.gov.br/sites/default/files/uploads/estrutura-fundiaria/quilombolas/quadro_atual_da_politica.pdf
Leite, I. B. (2000). Os quilombos no Brasil: Questões conceituais e normativas. Etnográfica, 4(2), 333–354. Retrieved from: http://ceas.iscte.pt/etnografica/docs/vol_04/N2/Vol_iv_N2_333-354.pdf
Leite, I. B. (2008). O projeto político quilombola: Desafios conquistas e impasses atuais. Estudos Feministas, 16(3), 965–977. Retrieved from: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2008000300015
Lindoso, D. (2011). A razão quilombola: Estudos em torno do conceito quilombola de nação etnográfica. Edufal.
Mathias, M. (2017). Racismo ambiental, 1–3. Retrieved from: http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/dicionario-jornalistico/racismo-ambiental-0
Moura, C. (2001). Os quilombos na dinâmica social do Brasil. EDUFAL.
Munanga, K. (1996). Origem e histórico do quilombo na África. Revista USP, (28), 56–63. Dez/Fev. Retrieved from: https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/28364
Nascimento, A. (2016). O genocídio do negro brasileiro: Processo de um racismo mascarado. Perspectiva.
Nascimento, B. (2006). Kilombo e memória comunitária: Um estudo de caso. In A. Ratts (Ed.), Eu sou atlântica: Sobre trajetória de vida de Beatriz Nascimento (pp. 111–116). Imprensa Oficial.
Peres, A. D. (2008). Movimento quilombola e capitalismo no Brasil. 3° Simpósio Internacional Lutas Sociais na América Latina. Retrieved from: http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/terceirosimposio/angeladomingos.pdf
Ratts, A. (2006). Eu sou atlântica: Sobre trajetória de vida de Beatriz Nascimento. Imprensa Oficial.
Santos, M. (2005). O retorno do território. Observatório Social da América Latina. Ano 6 n 16 jun.
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). (2014). Quilombos no Brasil. Retrieved from: http://www.portaldaigualdade.gov.br/copy_of_acoes
Souza, B. O. (2008). Aquilombar-se: Panorama histórico, identitário e político do Movimento Quilombola Brasileiro. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Universidade de Brasília, UNB, DF, Brasil. Retrieved from: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/2130/1/2008_BarbaraOliveiraSouza.pdf
Valentim, R. P. F., & Trindade, Z. (2011). Modernidade e comunidades tradicionais: Memória, identidade e transmissão em território quilombola. Psicologia Política, 11(2), 295–308. Retrieved from: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2011000200008&lng=pt&tlng=pt
Wanderley, L. E. (2010). Enigmas do social. In M. B. Wanderley, L. Bógus, & M. C. Yazbek (Eds.), Desigualdade e questão social. EDUC.
Author information
Authors and Affiliations
Editor information
Editors and Affiliations
Rights and permissions
Copyright information
© 2021 The Author(s), under exclusive license to Springer Nature Switzerland AG
About this chapter
Cite this chapter
Fernandes, S.L., Macedo, J.P. (2021). Quilombola Communities in Brazil: Advances and Struggles in the Face of Setbacks Experienced in the Current Neoliberal Scenario. In: Leite, J.F., Dimenstein, M., Dantas, C., Macedo, J.P. (eds) Psychology and Rural Contexts. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-030-82996-4_10
Download citation
DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-030-82996-4_10
Published:
Publisher Name: Springer, Cham
Print ISBN: 978-3-030-82995-7
Online ISBN: 978-3-030-82996-4
eBook Packages: Behavioral Science and PsychologyBehavioral Science and Psychology (R0)