Skip to main content

Advertisement

Log in

Unsustainable Management of Arumã (Ischnosiphon polyphyllus [Poepp. & Endl.] Körn.) by the Novo Airão Artisans Association, Rio Negro, Amazon, Brazil1

  • Published:
Economic Botany Aims and scope Submit manuscript

Unsustainable Management of Arumã (Ischnosiphon polyphyllus [Poepp. & Endl.] Körn.) by the Novo Airão Artisans Association, Rio Negro, Amazon, Brazil

Non–timber forest products (NTFP) represent potentially sustainable economic alternatives for traditional peoples. However, exploiting NTFPs involves challenges, including successful insertion of products into conventional markets, accommodating legal or traditional–use restrictions, and negotiating access to traditionally occupied territories. Some of these restrictions are due to the creation of conservation units. Here we present information on the effects of creation of a conservation unit on the viability of an NTFP–extraction initiative by the members of the Artisans Association of Novo Airão (AANA), Amazonas State, Brazilian Amazon. Those artisans make vegetable fiber handicrafts using the leafstalks of arumã (Ischnosiphon polyphyllus – Marantaceae), which is common in seasonally flooded areas near Novo Airão. Conservation areas surround the town of Novo Airão and AANA members are prohibited from harvesting arumã leafstalks in these areas. In 2000, alternative areas for harvesting were suggested by environmental institutes, and management of arumã was concentrated along four rainforest streams close to Novo Airão. Harvest sites were monitored for three years, but there was no increase in growth rate as a result of harvesting, and leafstalk density did not completely recover between samples. High growth rates of arumã leafstalks suitable for handicraft manufacture are found only in areas where people manage the tree cover, but these practices are not permitted by current legislation, even in areas outside conservation units. To obtain arumã using traditionally sustainable methods, AANA requires the right to work and manage forests in protected areas. The lack of regionally appropriate public and environmental policy has resulted in a major impediment to a sustainable and locally run development activity.

Manejo Insustentável de Arumã (Ischnosiphon polyphyllus [Poepp. & Endl.] Körn.) pela Associação dos Artesãos de Novo Airão, Rio Negro, Amazonas, Brazil

Produtos florestais não madeireiros (PFNM) representam potenciais alternativas econômicas sustentáveis para povos e comunidades tradicionais. No entanto, além dos desafios quanto à inserção em mercados convencionais, constatam–se restrições de uso e acesso aos territórios tradicionalmente ocupados. Umas destas restrições é a criação de Unidades de Conservação. Neste trabalho, apresentamos informações sobre uma iniciativa de artesanato em fibras vegetais da Associação dos Artesãos de Novo Airão (AANA), Amazonas, Brasil. Os membros da AANA foram impossibilitados de extrair talos de arumã em áreas que foram delimitadas como Unidades de Conservação de uso indireto. No ano de 2000, alternativas de uso foram sugeridas por institutos ambientais para realizar o manejo de arumã em áreas de quatro igarapés próximos ao município de Novo Airão. Os resultados da densidade média de talos extraídos de arumã, ao longo de três anos, demonstram que não houve um incremento na taxa de aumento intrínseco, uma vez que o crescimento dos talos de arumã nessas áreas indica que não foram renovados completamente em relação à densidade inicial amostrada. Fatores biofísicos, como luminosidade e água são fundamentais para favorecer o adensamento das plantas. Neste caso, é necessário que haja manipulação do meio ambiente para adensar os talos de arumã. E para que isso seja realizado a AANA requer o reconhecimento ao direito de uso dos territórios para que possa realizar estratégias de manejo que sejam adequadas à sua atividade tradicional. A falta de políticas públicas e ambientais adequadas à região acarreta os principais empecilhos para desenvolvimento da atividade.

This is a preview of subscription content, log in via an institution to check access.

Access this article

Price excludes VAT (USA)
Tax calculation will be finalised during checkout.

Instant access to the full article PDF.

Institutional subscriptions

Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
Fig. 5

Similar content being viewed by others

Literature Cited

  • Alcorn, J. B. 1993. Indigenous people and conservation. Conservation Biology 7(2):424–426.

    Article  Google Scholar 

  • de Almeida, A. W. B. 2008. Terras de quilombo, terras indígenas, “babaçuais livres”, “castanhais do povo”, faxinais e fundos de pasto: terras tradicionalmente ocupadas, 2ath edition. PPGSCA–UFAM, Manaus, AM, Brazil.

    Google Scholar 

  • Almeida, M. W. B. and R. S. Rezende. 2013. Uma nota sobre comunidades tradicionais e unidades de conservação. Ruris 7(2):185–196.

    Google Scholar 

  • Anderson, A. B. and D. A. Posey. 1989. Management of tropical scrub savanna by the Gorotire Kayapó of Brazil. Advances in Economic Botany 7:159–173.

    Google Scholar 

  • Anderson, L. 1977. The genus Ischnosiphon (Marantaceae). Opera Botanica 43:1–114.

    Google Scholar 

  • Balée, W. 1989. Cultura na vegetação da Amazônia brasileira. Pages 95–109 in W. A. Neves, ed., Biologia e Ecologia Humana na Amazônia: Avaliação e perspectivas. Museu Paraense Emílio Goeldi, Coleção Eduardo Galvão, Belém, Brazil.

    Google Scholar 

  • Clement, C. R., W. M. Denevan, M. J. Heckenberger, A. B. Junqueira, E. G. Neves, W. G. Teixeira, and W. I. Woods. 2015. The domestication of Amazonia before European conquest. The Royal Society Publishing. http://rspb.royalsocietypublishing.org/content/282/1812/20150813/ (22 July 2015).

  • Costa, F. C. R., E. M. Nakazono, and C. Senna. 2002. Effects of selective logging on populations of two tropical understory herbs in an Amazonian Forest. Biotropica 34(2):289–296.

    Article  Google Scholar 

  • Davidson, E. A., A. C. de Araújo, P. Artaxo, J. K. Balch, I. F. Brown, M. M. C. Bustamante, M. T. Coe, R. S. DeFries, M. Keller, M. Longo, J. W. Munger, W. Schroeder, B. S. Soares-Filho, C. M. Souza, and S. C. Wofsy. 2012. The Amazon basin in transition. Nature 481(19):321–328.

    Article  CAS  PubMed  Google Scholar 

  • Diário Oficial. September 2003. Operating License N0226 / 03 IPAAM / Of. N01013 / 2002–DIEF / IBAMA / AM.

  • Emperaire, L. and J. P. Lescure. 2000. Uma abordagem ecológica comparativa. In: A floresta em jogo: O extrativismo na Amazônia Central, ed., L. Emperaire, 139–148. Editora Unesp: Imprensa Oficial do Estado, SP.

  • Farias, J. E. S. 2012. Manejo de açaizais, riqueza florística e uso tradicional de espécies de várzeas do Estuário Amazônico. Dissertação (Mestrado), Biological Sciences Institute, Universidade Federal do Amapá. Macapá, Brazil.

  • Farias, E. de A., Jr. 2013. Do rio dos pretos ao quilombo do Tambor. UEA Edições, Manaus, AM, Brazil.

    Google Scholar 

  • Fearnside, P. M. 2003. A floresta amazônica nas mudanças globais. INPA, Manaus, AM, Brazil.

    Google Scholar 

  • ——— 2005. Desmatamento na Amazônia brasileira: história, índices e consequências. Megadiversidade 1(1):113–123.

    Google Scholar 

  • FOIRN / ISA. 2000. Arte Baniwa – Cestaria de arumã. Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, Instituto Sócio Ambiental. São Gabriel da Cachoeira, São Paulo.

  • Forest Code Law No. 12.651, May 25, 2012.

  • Gibson, C. C., M. A. McKean, and E. Ostrom, eds. 2000. People and forests: communities, institutions, and governance. MIT Press, Cambridge, Massachusetts.

    Google Scholar 

  • Horvitz, C. C. and D. W. Schemske. 1994. Effects of dispersers, gaps, and predators on dormancy and seedling emergence in a tropical herb. Ecology 75:1949–1958.

    Article  Google Scholar 

  • INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. http://www.obt.inpe.br/prodes/index.html (27 September 2011).

  • IWGIA – International Work Group for Indigenous Affairs. 2012. Country Technical Notes on Indigenous Peoples’ Issues—The Republic of Kenya. IFAD with IWGIA, Rome.

    Google Scholar 

  • Jardim, M. A. G., L. Mourão, and M. Grossmann, eds. 2004. Açaí (Euterpe oleraceae Mart.): possibilidades e limites para o desenvolvimento sustentável no estuário amazônico. Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém, Brazil.

    Google Scholar 

  • Kouri, J., A. V. Fernandes, and R. P. Lopes Filho. 2001. Page 43 Caracterização Socioeconômica dos Extratores de Açaí nas Ilhas do Estuário do Rio Amazonas no Estado do Pará. Embrapa Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento n, Macapá, Amapá, Brazil.

    Google Scholar 

  • Law No. 11.799, of October 29, 2008. Change status of Anavilhanas Ecological Station, created by Decree No. 86.061, of June 2, 1981, to Anavilhanas National Park.

  • Leoni, J. M. and F. R. C. Costa. 2013. Sustainable use of Calathea lutea in handicrafts: A case study from the Amanã Sustainable Development Reserve in the Brazilian Amazon. Economic Botany 67(1):30–40.

    Article  Google Scholar 

  • Macía, M. J. and H. Balslev. 2000. Use and management of Totora (Schoenoplectus californicus, Cyperaceae) in Ecuador. Economic Botany 54:82–89.

    Article  Google Scholar 

  • Margulis, S. 2003. Causas do desmatamento da Amazônia Brasileira. Banco Mundial, Brasília, Brazil.

    Google Scholar 

  • May, P. H., A. B. Anderson, M. J. Balick, and J. M. F. Frazão. 1985. Subsistence benefits from the babassu palm (Orbignya martiana). Economic Botany 39(2):113–129.

    Article  Google Scholar 

  • Morán, E. F. 2010. Adaptabilidade Humana: Uma Introdução à Antropologia Ecológica, 2nd edition. Editora da Universidade de São Paulo, Editora Senac São Paulo, São Paulo, Brazil.

    Google Scholar 

  • Mulkey, S. S., A. P. Smith, and S. J. Wright. 1991. Comparative life history and physiology of two understory neotropical herbs. Oecologia 88:263–273.

    Article  Google Scholar 

  • Nakazono, E. M. 2007. O empreendimento local do artesanato em fibras vegetais, Amazônia Brasileira. Belém, Brazil: NAEA/UFPA, Tese (Doutorado). https://www.academia.edu/16124921/O_EMPREENDIMENTO_LOCAL_DO_ARTESANATO_EM_FIBRAS_VEGETAIS_AMAZ%C3%94NIA_BRASILEIRA (27 April 2016).

  • ———. 2010. Artesãs de arumã no baixo Rio Negro: Iniciativa artesanal da Associação dos Artesãos de Novo Airão. In: Mobilizações étnicas e transformações sociais no Rio Negro, eds., A. W. B. de Almeida and E. A. Farias Júnior. Manaus, AM, Brazil: UEA Edições. https://www.academia.edu/16124678/ARTES%C3%83S_DE_ARUM%C3%83_NO_BAIXO_RIO_NEGRO_INICIATIVA_ARTESANAL_DA_ASSOCIA%C3%87%C3%83O_DOS_ARTES%C3%83OS_DE_NOVO_AIR%C3%83O (27 April 2016).

  • ———. 2012. A sustentabilidade do artesanato em fibras vegetais. Estudos de caso na Amazônia brasileira. Ciência & Ambiente. Universidade Federal de Santa Maria – UFSM 1(44):169–178.

  • Nakazono, E. M. and M. T. F. Piedade. 2004. Biologia e ecologia do arumã, Ischnosiphon polyphyllus (Marantaceae), no arquipélago de Anavilhanas, Rio Negro, Amazônia Central. Revista Brasileira de Botânica 27(3):421–428.

    Google Scholar 

  • ———, E. Bruna, and R. C. G. Mesquita. 2004. Experimental harvesting of the non–timber forest product Ischnosiphon polyphyllus in central Amazonia. Forest Ecology Management 190:219–225.

    Article  Google Scholar 

  • Neves, E. G. 2006. Arqueologia da Amazônia. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, Brazil.

    Google Scholar 

  • Ostrom, E. 2002. Reformulating the commons. Ambiente e Sociedade, Ano V 10:1–21.

    Google Scholar 

  • Pfitsch, W. A. and P. A. Smith. 1988. Growth and photosynthesis of Aechmea magdalenae, a terrestrial CAM plant in a tropical moist forest, Panama. Journal of Tropical Ecology 4(2):199–207.

    Article  Google Scholar 

  • PNCSA – Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia. http://novacartografiasocial.com/ (27 April 2016).

  • Prance, G. 1980. A terminologia dos tipos de florestas Amazônicas sujeitas à inundação. Acta Amazônica 10:495–504.

    Google Scholar 

  • Ruiz–Pérez, M, B. Belcher, R. Achdiawan, M. Alexiades, C. Aubertin, J. Caballero, B. Campbell, C. Clement, T. Cunningham, A. Fantini, H. Foresta, C. García Fernández, K. H. Gautam, P. Hersch Martínez, W. Jong, K. Kusters, M. G. Kutty, C. López, M. Fu, M. A. Martínez Alfaro, T. R. Nair, O. Ndoye, N. Rai, M. Ricker, K. Schreckenberg, S. Shackleton, P. Shanley, T. Sunderland, and Y. Youn. 2004. Markets drive the specialization strategies of forest peoples. Ecology and Society 9(2):14. http://www.ecologyandsociety.org/vol9/iss2/art4 (27 April 2016).

  • Ruwanza, S. and C. M. Shackleton. 2015. Density and regrowth of a forest restio (Ischyrolepis eleocharis) under harvest and non–harvest treatments in dune forests of Eastern Cape Province, South Africa. Economic Botany 69:136–149.

    Article  Google Scholar 

  • Scabin, A. B., F. R. C. Costa, and J. Schongart. 2012. The distribution of illegal logging in the Anavilhanas archipelago (Central Amazonia) and logging impacts on species. Environmental Conservation 39:1–11.

    Article  Google Scholar 

  • Shiraishi Neto, J. 2007. Direitos dos povos e comunidades tradicionais no Brasil: declarações, convenções internacionais e dispositivos jurídicos definidores de uma política nacional. Manaus, AM, Brazil: UEA. Documentos de bolso, n.1.

  • Silva, A. L. 2004. No rastro da roça: ecologia, extrativismo e manejo de Arumãs (Ischnosiphon spp., Marantaceae) nas capoeiras dos índios Baniwa do Rio Içana, alto Rio Negro. Manaus, AM, Brazil: INPA/UFAM, Masters Thesis, Post–graduate Program in Ecology, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazôni/Universidade Federal do Amazonas.

  • Silvius, K. M., R. E. Bodmer, and J. M. V. Fragoso, eds. 2004. People in nature: Wildlife conservation in South and Central America. Columbia University Press, New York.

    Google Scholar 

  • Sousa, N. O. M., F. R. P. Dos Santos, M. A. S. Salgado, and F. F. S. Araújo. 2011. Dez anos de história: avanços e desafios do sistema nacional de unidades de conservação da natureza. in R. Medeiros and F. F. S. Araújo, eds., Dez anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: lições do passado, realizações presentes e perspectivas para o futuro. MMA, Brasília, Distrito Federal, Brazil.

    Google Scholar 

  • Stanley, D., R. Voeks, and L. Short. 2012. Is non–timber forest product harvest sustainable in the less developed world? A systematic review of the recent economic and ecological literature. Ethnobiology and Conservation 1:9.

    Google Scholar 

Download references

Acknowledgments

We thank the AANA artisan families for making this research work a joint effort. This work was supported by the Fundação Vitória Amazônica and the Overbrook Foundation – Center for Environmental Research and Conservation. EMN also thanks the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) for the scholarship to aid completion of her doctoral thesis.

Author information

Authors and Affiliations

Authors

Corresponding author

Correspondence to Erika Matsuno Nakazono.

Additional information

1Submitted 24 April 2015; Accepted 16 March 2016.

Rights and permissions

Reprints and permissions

About this article

Check for updates. Verify currency and authenticity via CrossMark

Cite this article

Nakazono, E.M., Magnusson, W.E. Unsustainable Management of Arumã (Ischnosiphon polyphyllus [Poepp. & Endl.] Körn.) by the Novo Airão Artisans Association, Rio Negro, Amazon, Brazil1 . Econ Bot 70, 132–144 (2016). https://doi.org/10.1007/s12231-016-9346-y

Download citation

  • Received:

  • Accepted:

  • Published:

  • Issue Date:

  • DOI: https://doi.org/10.1007/s12231-016-9346-y

Key Words

Navigation